30 abril 2017

Devocional para Domingo, 30 de Abril de 2017




Pedro desenvolve aqui uma passagem do livro de Provérbios: “O ódio provoca dissensão, mas o amor cobre todos os pecados” (Pro​vérbios 10.12). E é isto o que Pedro quer dizer: Se você não refrear a sua natureza e desejos pecaminosos, você facilmente se tornará irado com outras pessoas. Você será incapaz de perdoar aos outros facilmente. Assim, certifique-se de que você restringe os seus desejos maus. Então, você será capaz de amar e perdoar aos outros, pois o amor cobre pecados.


Algumas pessoas interpretam esse versículo como se ele fosse contra a fé. Elas podem dizer: “Você afirma que somente a fé torna uma pessoa piedosa e que ninguém pode se desvencilhar do pecado por meio das suas obras. Então, por que Salomão e Pedro dizem que o amor cobre pecados?”. Você pode respondê-las assim: “Salomão está dizendo que aquele que odeia outra pessoa não para de procurar brigas e contendas.


Mas, onde há amor, este cobre o pecado por perdoá-lo de bom grado. Onde há ira, você encontrará uma pessoa desafiadora que não se reconcilia e que permanece cheia de ódio. Por outro lado, as pessoas cheias de amor não se tornam iradas, não importa o quanto alguém tente ofendê-las.


Elas cobrem todos esses pecados e fingem não vê-los. Apesar de conseguirem menosprezar o pecado do seu próximo, elas não podem fazer com que D​EUS os menospreze. Ninguém pode cobrir o seu próprio pecado diante de D​EUS. Somente a fé pode fazer isso.


Mas, com o nosso amor, podemos cobrir o pecado do nosso próximo. E, assim como DEUS cobre os nossos pecados com o seu amor se nós crermos, assim também nós devemos cobrir o pecado do nosso próximo. Pedro diz que devemos amar uns aos outros para que uma pessoa possa cobrir o pecado da outra. O amor não cobre apenas um, dois ou três pecados, mas toda ​"​uma multidão de pecados”.

Martinho Lutero


29 abril 2017

Devocional para Sábado,29 de Abril de 2017




Se sentir abatido é uma experiência muito desagradável (aquele que já passou por isso sabe bem). Para os que não estão acostumados com isso, a coisa se torna bem mais complicada. É disso que se queixa o salmista: “Minha alma ficou abatida”. Ele não estava abatido até que tomou conhecimento de uma investida da parte dos que não o queriam bem.

De um degrau mais alto desceu para um degrau mais baixo. De uma situação mais confortável desceu para uma situação menos confortável. De uma condição de ânimo desceu para uma condição de desânimo. A queda afetou a saúde espiritual, a saúde emocional e a saúde física. Trouxe algum transtorno para o homem todo.

Essa não é a primeira nem a última vez que o salmista passa por esse desconforto. Ele já havia confessado no Salmo 38: “Estou encurvado e muitíssimo abatido” (38.6). Já havia se questionado em outros salmos ainda: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma?” (42.5, 11; 43.5). Existem muitos graus de abatimento, do mais leve ao mais tenebroso. Alguns tipos duram somente um minutinho de desânimo, outros parecem demorar uma eternidade. Estar abatido pode ser traduzido em alguns sinônimos leves tais como: desalento, desânimo e outro em um sinônimo assustador: depressão.

No caso do salmista, ele soube lidar com a má notícia e com o transtorno causado por ela. No mesmo poema, ele declara não só o seu abatimento (“Fiquei muito abatido”), mas também a sua fortaleza (“Meu coração está firme, ó DEUS”). Para nós, resta seguirmos a direção apontada pelo salmista: sair do desalento/desânimo/depressão para assumir uma posição de firmeza/fortaleza estabelecida no SENHOR, a Rocha dos Séculos (Isaías 26.4).

"Rocha eterna, meu JESUS,
Quero em Ti me refugiar!
O Teu sangue lá na cruz,
Derramado em meu lugar,
Traz as bênçãos do perdão:
Gozo, paz e salvação.

Não por obras nem penar,
Plena paz terei aqui.
Só Tu podes consolar,
Rocha eterna, só na cruz
Eu confio, ó meu JESUS!

Quando o derradeiro olhar
A este mundo aqui volver,
E no trono eu te encontrar,
Teu chamado a responder;
Rocha eterna espero ali
Abrigar-me, salvo, em Ti."



Márcio Melânia

28 abril 2017

Devocional para Sexta-Feira, 28 de Abril de 2017




O Salmo 85 é uma oração pela restauração, profundamente enraizada na fé em DEUS.
A ambientação deste Salmo indica ser o restabelecimento do povo de Deus após tremenda situação por que havia passado — provavelmente o cativeiro na Babilônia.
Neste poema, o povo ora pelo reavivamento de seu espírito e renovação da sua terra.

"Tornarás a vivificar-nos". É a oração do povo pelo seu próprio bem-estar e por uma nova perspectiva de adoração a DEUS.
Neste Salmos, transparece os quatro atributos divinos - misericórdia, verdade, justiça e paz - personificados. O salmista se vale deste belo recurso poético para descrever as bênçãos que DEUS vai derramar sobre seu povo.
A realização final desta prece, somente acontecerá quando do glorioso reino definitivo de JESUS, o Salvador.

"DEUS, por favor perdoe-me pelos meus pecados. Ter o SENHOR na minha vida, honrar Seu Reino com meu comportamento e honrar o SENHOR na minha vida com a minha bondade são muito importantes para mim.  Por favor, ressuscite-me de novo e capacite-me para amar, para fazer boas obras, e viver uma vida santa para que o SENHOR seja louvado.  No nome de JESUS.  Amém."



Márcio Melânia

27 abril 2017

Devocional para Quinta-Feira, 27 de Abril de 2017




Neste mundo de lutas, tentações e tribulações podemos nos cansar e nos enfadar da vida antes de buscarmos e encontrarmos a companhia de CRISTO. Para aprender a viver aqui temos de “entregar os pontos”.



Este  texto bíblico de hoje nos traz um pranto da frustração.  É um lamento que chama a atenção de Deus. A Bíblia diz: “O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado, e guarda os contritos de espírito.”


Quando compreendemos que nossa própria capacidade, bondade e moralidade são insuficientes diante de Deus e entendemos que dependemos inteiramente DELE, tudo fica diferente.

"SENHOR e Salvador, sei que nos vales da vida, eu posso me apegar a ti. Assim digo com meu coração que tu és meu Deus e Conforto. Em Jesus. Amém!"
                     

Márcio Melânia

26 abril 2017

Devocional para Quarta-Feira, 26 de Abril de 2017



O dia está repleto de possibilidades.
A ordem de JESUS desperta-nos de uma timidez sonolenta.
ELE não nos pede para ir ao mundo e conquistá-lo, mas nos chama a carregar o jugo com ele.
ELE não nos pede para fazer algo que não promete fazer conosco.
O convite para estarmos com ELE é maior do que a ordem que nos envia ao mundo.


Como tem funcionado o jugo de Jesus em sua vida?


“Vinde a mim, vós, cansados, e eu vos darei descanso. Ó bendita voz de Jesus, que vem aos corações oprimidos! Ela fala de bênção, de perdão, de graça e de paz, da alegria que não tem fim, do amor que não pode cessar.” Amém.



Márcio Melânia

25 abril 2017

Devocional para Terça-Feira, 25 de Abril de 2017



Amor e ódio são exclusivos: ou se ama ou se odeia. Mas, em determinadas ocasiões, amor e ódio formam uma dupla virtuosa. 
O salmista faz um elogio ao personagem central do Salmo 45: Ele ama a justiça e odeia a iniquidade. Quem ama a justiça tem a obrigação de odiar a iniquidade. Quem odeia a iniquidade se apega com amor à justiça. É sempre nesse caso que amor e ódio podem andar de mãos dadas. O contrário seria contraditório.

Quem é o personagem central do Salmo 45?
É o Noivo real que está se casando com a Noiva real, o príncipe que se encantou com a beleza da princesa.
Esse homem é exaltado sobremaneira e DELE se diz: “Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso DEUS, o teu DEUS, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria” (v. 7).

Por causa da abundância de entusiasmo por esse noivo, descobre-se que por trás dele está aquele noivo da parábola das dez virgens em Mateus 25.1-13, o Noivo que chegou para o casamento em dia e hora que ninguém sabia, o Noivo que “amou a Igreja e entregou-se por ela para santificá-la e para apresentá-la a si mesmo como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga, mas santa e inculpável” (Efésios 5.25,26). Este Noivo é JESUS!
   
Há duas coisas que JESUS sempre fez com perfeição: amar a justiça e odiar a iniquidade! 
   
"SENHOR! Como Igreja que somos, aguardamos ansiosamente a Tua vinda para nos buscar, odiando a iniquidade e amando a Justiça. MARANATA!"

Márcio Melânia

24 abril 2017

Devocional para Segunda-Feira, 24 de Abril de 2017




Às vezes a alma está abatida, a tristeza se instala no íntimo, e muitas vezes o peso do pecado é insuportável, a confusão toma conta da mente, todos os recursos próprios vão por água abaixo, só nos resta a misericórdia divina — então, aflitos derramamos uma multidão de súplicas diante do trono de DEUS.

Foi assim com o rei e salmista Davi, depois do adultério e do assassinato do marido traído, ele precisava de perdão e de purificação, e de muito mais. No início deste Salmo 51, Davi pede encarecidamente que DEUS o perdoe e o purifique, mas não fica somente nesses pedidos. Ele estende diante do Senhor cada uma de suas urgentes necessidades:

1) “Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria”;
2) “cria em mim um coração puro”;
3) “renova dentro de mim um espírito estável”;
4) “não me expulses da tua presença”;
5) “nem tires de mim o teu Santo Espírito”;
6) “devolve-me a alegria da tua salvação”;
7) “sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”; e
8) “dá palavras aos meus lábios”.

Perdão e purificação são bênçãos indispensáveis, porém acidentais. Elas se tornam necessárias depois de alguma rebelião contra DEUS. As outras bênçãos são o pão nosso de cada dia — medidas preventivas para evitar ou tornar mais difíceis outros escorregões. Para não voltar a adulterar nem a assassinar os maridos traídos, precisamos de alegria interior, de coração puro, de renovação, de sustento e da presença contínua do Espírito dentro de nosso ser!
                                  
"SENHOR, sê propício à mim, pecador!"
                       

Márcio Melânia

23 abril 2017

Devocional para Domingo, 23 de Abril de 2017




(Romanos 10.16-17)

Quando nos deparamos com as verdades bíblicas tendemos a renunciá-las, acatando somente o que nos convém ou é palatável. É assim com a Palavra de DEUS.

Ser cristão também significa ser capaz de reconhecer que somos falhos e pecadores, e que precisamos de um SALVADOR, do contrário qual seria o sentido do sacrifício de CRISTO?
Somos confrontados, pela Biblia, com a nossa natureza pecaminosa e rebelde como ela é. Daí, temos a chance de mudar através das obras realizadas em nós pelo Espírito Santo, uma vez que nos tornamos submissos a DEUS. Para tanto, é necessário admitir que nascemos em pecado e precisamos nos arrepender.

Os cristãos de hoje não querem ler a Bíblia, querem apenas as bênçãos de DEUS, e quando a leem valem-se de passagens isoladas para justificar heresias cometidas por eles mesmos ou por falsos mestres. Preferem viver no erro a sair da zona de conforto e aprender o que DEUS realmente quer que façamos. Creem que basta dizer ‘’SENHOR, SENHOR’’: ‘’Nem todo o que me diz: SENHOR, SENHOR! Entrará no reino dos céus, mas aquele que FAZ A VONTADE DE MEU PAI, que está nos céus. ’’ – (Mateus 7.21)

A vontade DELE está exposta nas Escrituras, e somente nela. Por mais que muitos ensinamentos e princípios bíblicos nos sejam doloridos de aceitar, não cabe a nós ignorá-los ou modificá-los para torná-los convenientes aos nossos desejos e interesses. Ou somos cristãos ou não somos, e ser pressupõe ler a acatar o que o SENHOR nos ensina, ainda que machuque e dilacere o nosso ego ou crenças fundamentadas em um falso evangelho.

No Evangelho não dá para ficar em cima do muro, ou amamos a Palavra inteiramente ou a desprezamos totalmente. Não há meio-termo. O verdadeiro evangelho existe para nos transformar em filhos de DEUS por completo, não pela metade. Abracemos toda a verdade contida na Bíblia e peçamos entendimento ao Pai para compreender o que está lá. Exerçamos a doutrina de CRISTO como ela é, sem adaptá-la aos nossos próprios anseios.
Agrademos a Deus fazendo a Sua vontade, e somente a Sua.

 "Ajuda-me, SENHOR!"

Márcio Melânia

22 abril 2017

Devocional para Sábado, 22 de Abril de 2017



Um dos anseios mais profundos da humanidade é descobrir a vontade de DEUS.
Mas como podemos saber qual é a vontade de DEUS?
Israel se encontrava diante de duas opções. De um lado, havia os cananeus com suas práticas de bruxaria, feitiçaria e adivinhação, mas DEUS tinha proibido seu povo de imitá-los. Por outro lado, eles poderiam prestar atenção à voz de DEUS que vinha até eles através dos profetas. Era uma questão de ouvir. Eles não deveriam dar ouvidos “aos que praticam magia e adivinhação”. Mas “o SENHOR, o seu DEUS levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta” (18.14-15) a quem eles deveriam ouvir.

Essa promessa divina provavelmente se referia à série de profetas que DEUS concedeu a Israel. Mas durante o período intertestamentário, com o silenciar da voz dos profetas, a expressão “o Profeta” passou a ser reconhecida como um título messiânico.
Assim, quando JESUS veio, as multidões disseram: “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo” (João 6.14). Pedro aplicou claramente esta promessa a JESUS (Atos 3.22) em um de seus primeiros sermões. Porém, JESUS não foi apenas mais um profeta da longa série de profetas através dos séculos. Ele foi o cumprimento de todas as profecias, aquele no qual todas as promessas de DEUS encontram o “sim” (2Coríntios 1.20). Mesmo assim, nós ainda o saudamos como “o Profeta”, aquele que como Moisés conhece o SENHOR “face a face” (Deuteronômio​ 34.10), e em quem a revelação de DEUS atinge sua plenitude.

É impressionante como no Monte da Transfiguração DEUS, o Pai, aplicou a JESUS o que ELE mesmo havia ordenado em Deuteronômio 18.15.

Esta mesma ordem ele dá a todos nós: “Ouçam-no!” (Mc 9.7).

"Abre os nossos ouvidos para te ouvir, SENHOR!"

 

Rev. John Stott
adaptado por

Márcio Melânia

21 abril 2017

Devocional para Sexta-Feira,21 de Abril de 2017



No original hebraico o autor deste Salmo, o rei Davi, diz para a sua própria alma que esta se dedique a louvar ao SENHOR. O desejo de Davi, de louvar a Deus a cada momento, pode também brotar em nossas almas.
Temos grandes motivos para louvar a DEUS e a JESUS CRISTO, e podemos fazê-lo de corpo e alma, sempre e agradecendo pelas muitas bênçãos recebidas.
Também neste momento de gratidão, é primevo compreender e aceitar que estamos na condição de pecador que é perdoado por DEUS e que esta é a chave da felicidade.
 No Evangelho de Mateus (9.6), JESUS também revelou essa autoridade e disposição para perdoar pecados e de curar​ todas as nossas doenças.
Além de perdoar os nossos pecados, DEUS nos abençoa com saúde e vida, e quer que tenhamos vida abundante (João 10.10).
Compreendemos que às vezes DEUS não remove uma doença, mas mesmo nesses casos ele está junto e operando seus bons propósitos e operando Sua vontade nos dando força para suportar o sofrimento. "Todavia, DEUS, que é rico em misericórdia, pelo grande Amor com que nos amou, deu-nos Vida Eterna juntamente com CRISTO, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela Graça somos salvos. DEUS nos ressuscitou com CRISTO e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em CRISTO JESUS, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua Graça, demonstrada em sua bondade para conosco em CRISTO JESUS.” (Efésios 2.1, 4-7).

 "Que tudo que existe em mim, louve ao SENHOR!"

Márcio Melânia

20 abril 2017

Devocional para Quinta-Feira, 20 de Abril de 2017



Falando de novo sobre o Amor!
O amor precisa ser um tema tão novo quanto é a última notícia de violência, de guerra, de morte, de injustiça, de tragédia, de racismo. Porque o pecado sempre de novo se manifesta, o amor deve ser tema e vivência atualizados.
Neste primeiro livro escrito por João, ele deixa claro para nós cristãos de onde vem o amor, como o amor se manifesta, e como amar a Deus sendo Ele invisível.
João afirma que a origem e a fonte do amor é DEUS, revelado em JESUS CRISTO.
Em seguida, João defende que o amor de DEUS, testemunhado e experimentado por intermédio de seu Filho JESUS CRISTO, atualiza-se por meio da “lógica” do “amor uns aos outros”.
Deus amou primeiramente enviando o Salvador do mundo (João 3.16). Seu amor é gratuito, imerecido e garantido. O perdão torna sensível a perdoar e amar o próximo. O rompimento de relações fraternas com o próximo provoca ruptura nas relações com Deus (Mateus 5.23s.). Deus quer ser amado por meio do semelhante.
A ausência da vivência do amor é anticristã. Agostinho afirmou enfaticamente que se “tu que rompes a unidade da Igreja de Deus, a qual ele congregou [...], vens fazer o contrário de Cristo, és anticristo!”.
Quem não ama é contra Deus. Por isso, a práxis do amor requer o novo nascimento (João 3.1-15). Amar de todo o coração, de toda a alma e força (Deuteronômio​ 6.5) requer o renascimento diário.
Contudo, não podemos esquecer que os cristãos que crêem e amam também oram “sem cessar, pois é preciso acautelar-se permanentemente contra pecados e injustiça” (Lutero).

"Ensina-me a amar o meu próximo como eu amo a mim, SENHOR!"


Márcio Melânia

19 abril 2017

Devocional para Quarta-Feira, 19 de Abril de 2017



Como é bom ler o testemunho de confiança em DEUS exalado pelo autor deste Salmo.
Muito de nós recitamos de cor o testemunho de confiança em DEUS usando esta Palavra.
Faz bem à nossa saúde apropriar-se deste testemunho de confiança em DEUS.

Contudo, é preciso investigar a fundo se estamos prontos a personalizar este testemunho.
Em vez de declarar que não temeremos “ainda que a terra trema” e que “os montes afundem no coração do mar”, deveríamos deixar bem claro que não temeremos ainda que nossos sonhos e planos afundem no coração do mar, ainda que nossa segurança financeira desabe de uma hora para outra, ainda que venhamos a ser surpreendidos por um câncer no cérebro, ainda que um filho morra de uma forma terrível.

Parece que é muito fácil recitar este Salmo 46, que impulsionou Martinho Lutero a compor o famoso hino da reforma "Castelo Forte é Nosso DEUS", do que enfrentar, de fato e com coragem, os dissabores e os imprevistos da vida.
De qualquer forma, podemos ir avançando aos poucos na conquista de uma confiança cada vez maior, cada vez mais ousada, cada vez mais consciente.
Até o ponto de orar como o profeta Habacuque orou: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no SENHOR e me alegrarei no DEUS da minha Salvação” (Habacuque 3.17,18).
Oremos assim.

Márcio Melânia

18 abril 2017

Devocional para Terça-Feira, 18 de Abril de 2017



"Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em CRISTO todos serão vivificados." 1 Coríntios 15.22 

"Paulo está falando aqui somente sobre os cristãos.
Ele quer nos ensinar e confortar a respeito de serem vivificados em CRISTO.
Apesar de que os não cristãos também ressuscitarão dos mortos, a ressurreição não será um conforto nem alegria para eles, porque estes serão levantados para julgamento, e não para vida.
Essa não é uma mensagem confortadora nem feliz para o mundo. Os ímpios não querem ouvi-la.
Era assim que eu me sentia quando queria ser um monge santo e tentava ser piedoso.
Eu preferia ouvir sobre todos os demônios no inferno a ouvir sobre o dia do julgamento. Meus cabelos ficavam em pé só de pensar nisso.
O mundo todo odeia pensar em ter de deixar essa vida. As pessoas não querem morrer e ficam horrorizadas quando falamos de morte e do período após a morte. Além disso, todos nós estamos presos na baboseira da nossa própria santidade e pensamos que, por meio das nossas próprias vidas e das nossas obras, poderemos aplacar o julgamento de DEUS e ganhar um lugar no céu.
Tudo o que conseguimos com isso é nos tornarmos piores e mais hostis em relação ao dia do julgamento.
Não direi coisa alguma sobre o grande número de pessoas que procuram todo o seu prazer e conforto aqui nesta vida, que menosprezam a Palavra de DEUS e que não dão um centavo sequer para DEUS e Seu Reino.
Não é de se surpreender que tais pessoas se irritem ao ouvirem sobre a ressurreição. Mas, para nós, essa mensagem é puro conforto e alegria, porque ouvimos que o nosso maior tesouro já está no céu. Somente uma pequena parte permanece na terra, a qual CRISTO ressuscitará e atrairá para si mesmo com a mesma facilidade que se desperta alguém do sono."

"SENHOR, aguardamos ansiosamente por este dia glorioso. Maranata!"

Martinho Lutero.
com adaptações de
Márcio Melânia

17 abril 2017

Devocional para Segunda-Feira, 17 de Abril de 2017



Estar em CRISTO nos proporciona novas possibilidades através da confiança que adquirimos em DEUS. Passamos a ter plena consciência de quem ELE é e do que é capaz de fazer. Observamos Sua mão poderosa traçando cada jornada, muitas das quais devemos atravessar diariamente para que tenhamos a fé solidificada, e assim tenhamos o nosso relacionamento com DEUS, fortalecido.


Há várias razões que tentam surrupiar a crença de que DEUS​ é Todo-Poderoso, capaz de fazer infinitamente mais do que imaginamos. Se permitirmos que os desapontamentos da vida nos impeçam de enxergar o verdadeiro poder de DEUS perderemos a maravilhosa experiência que é viver de fé em fé, como CRISTO nos ensina.


Momentos de fraqueza acontecem, e neles precisamos buscar a DEUS com ainda mais afinco, e então sairemos de qualquer batalha ainda mais fortes e preparados para expressar o significado do Evangelho. Milagres acontecem incessantemente, olhe ao redor de si agora mesmo e verá diversos deles tomando curso neste exato instante! DEUS continua tendo todo o poder, ainda que sejamos relutantes em acreditar e que as mazelas da vida insistam em nos cegar espiritualmente.


Mesmo sendo cristãos, muitas vezes permitimos que dúvidas germinem em nossas mentes e prejudiquem a nossa fé. Interiormente, questionamos se DEUS realmente pode fazer o que promete, quando ELE nos dá todos os motivos para crermos que ELE é digno de toda a nossa confiança.


Todos nós temos nossas próprias experiências com DEUS, mas quando somos transformados em filhos DELE e olhamos para cada acontecimento pretérito percebemos o cuidado e o zelo DELE para com cada um de nós. Nunca fomos abandonados, nem nos momentos em que a tristeza ou os problemas foram terrivelmente intensos e lancinantes. Sempre fomos assistidos e amparados por ELE, e hoje temos a oportunidade de descansar NELE, convictos de que ELE merece toda a nossa confiança.


É necessário entender que o SENHOR não falha, embora nós falhemos. Não pautemos a perspectiva que temos de DEUS baseando-nos em como vemos a nós mesmos. ELE é perfeito e sempre cumprirá o que promete. Confiemos!

Creio assim!

Márcio Melânia

16 abril 2017

Devocional para Domingo, 16 de Abril de 2017



“Apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes…  e lhes falaram: Por que buscais entre os mortos O que vive? ELE não está aqui, mas ressuscitou.” (Lucas 24.1-6).

 O evangelista Mateus conta que, depois disto, o próprio “JESUS veio ao encontro delas, e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram” (Mateus 28.9).

Os discípulos Pedro e João, quando souberam desta aparição de JESUS às mulheres, foram também ao sepulcro, correndo o mais que podiam, e o acharam… aberto e vazio! (João 20.1-10).

À tarde, naquele mesmo dia, outros dois discípulos, não acreditando nestas notícias surpreendentes, resolveram voltar para casa, em Emaús. Então, “o próprio JESUS se aproximou e ia com eles.” Os dois discípulos não o reconheceram, senão mais tarde, em casa, quando JESUS, sentado à mesa, partiu o pão do modo como o havia feito em Jerusalém, na quinta-feira anterior, quando instituiu a Santa Ceia. Que emoção sentiram aqueles homens! Sua tristeza transformou-se em exultação, a tal ponto que eles “na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O SENHOR ressuscitou e já apareceu a Simão!… ”. E, imagine, “Falavam ainda estas coisas quando JESUS apareceu no meio deles e lhes disse”Paz seja convosco!” (Lucas 24.13-36).

Nesta semana, chamada Semana Santa (que coincide com a Páscoa judaica), os cristãos de todo o mundo reafirmam sua fé no caráter expiatório da morte de JESUS e proclamam que seu SALVADOR está vivo, é SENHOR e voltará! É o que diz a Bíblia: “De fato, CRISTO ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem… todos serão vivificados em CRISTO. Cada um, porém, por sua própria ordem: CRISTO, as primícias; depois os que são de CRISTO, na sua vinda. E então virá o fim…” (1 Coríntios 15.20-24).

Você crê mesmo que JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, que ELE veio ao mundo para salvá-lo dos seus pecados e da consequente morte espiritual?

Crê que ELE morreu por você, fazendo expiação dos seus pecados, ressuscitou, está vivo e voltará? “Crê no SENHOR JESUS e serás salvo” (Atos 16.31).

Márcio Melânia
baseado em texto do
Rev. Éber Lenz César

15 abril 2017

Devocional para Sábado, 15 de Abril de 2017



“Porque CRISTO, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios” (Romanos 5.6). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter CRISTO morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).


Na Palavra de Deus, na Bíblia Sagrada está registrado nas Escrituras que CRISTO JESUS foi preso e levado como malfeitor à presença de juízes ímpios; sendo insultado e tratado com desprezo.

Sabemos que se o nosso SENHOR tivesse desejado, imediatamente seria liberto. Precisaria apenas ordenar e seus inimigos cairiam por terra. Sem dúvida, esse foi um dos momentos em que CRISTO experimentou intenso sofrimento.

Sofrer por quem amamos e, em algum aspecto, dignos de nossas afeições é um tipo de sofrimento que podemos entender. Submeter-nos passivamente aos maus tratos, quando não temos poder para resistir-lhes, é uma atitude compreensiva.

No entanto, ser preso e sofrer voluntariamente, quando temos o poder para impedi-lo, em favor de ímpios e ingratos, que não pediram tal coisa – esta é uma atitude que ultrapassa o entendimento humano.


Ao meditarmos no sofrimento de CRISTO, jamais nos esqueçamos de que isto constitui a glória de seus sofrimentos: ELE foi levado preso e apresentado diante do tribunal de julgamento do sumo sacerdote, não por ser incapaz de impedir isso, mas por estar determinado em salvar pecadores, sendo punido no nosso lugar.

JESUS CRISTO tornou-se um prisioneiro voluntário, para que fôssemos postos em liberdade, absolvidos e declarados justos diante de DEUS. “Pois também CRISTO morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3.18).


A substituição voluntária de JESUS CRISTO é uma doutrina que precisa ser ensinada com clareza. CRISTO JESUS sofreu e morreu voluntariamente em nosso lugar, sem resistir. ELE estava consciente que veio para ser o nosso Substituto, e que por meio dessa santa substituição adquirisse para SI um povo santo, zeloso e de boas obras. Medite nestas coisas!


"DEUS ETERNO, sou infinitamente grato, pela TUA Misericórdia e Graça, por teres providenciado Teu Único Filho para morrer em meu lugar."


Márcio Melânia

14 abril 2017

Devocional para Sexta-Feira, 14 de Abril de 2017



​​Aproveitemos para neste dia, também meditar, com profundidade, nas “sete palavras de Cristo na cruz” antes de sua morte. É como um testamento DELE:

“PAI, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”

“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”

“Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua mãe”
“Tenho Sede!”

“ELI, ELI, LEMA SABACHTANI? – Meu DEUS, meu DEUS, por que me abandonastes?”

“TETELESTAI! Tudo está consumado!”

“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.


Márcio Melânia

13 abril 2017

Devocional para Quinta-Feira, 13 de Abril de 2017



“E Herodes, quando viu a JESUS, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal. E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. (Lucas 23.8-9)

"Nosso SENHOR foi com frequência um ponto de união para homens perversos, não por Sua intenção e propósito, mas devido que se uniram com objetivo de se oporem a ELE. Frequentemente sorrio em meu coração ao ver como a superstição e o ceticismo marcham juntos quando estão ansiosos de se oporem ao Evangelho. Então, o saduceu disse: “Dá-me tua mão, querido fariseu; temos um interesse comum aqui, pois esse quer transtornar a nós todos.” O Evangelho é o inimigo mortal tanto do cético saduceu como do supersticioso fariseu, e assim deixam de lado as diferenças para lançarem-se contra ELE. Agora, se os malvados se unem diante de nosso SENHOR JESUS quando ELE está vestido com o manto branco, não deveria Seu povo estar mais unido, especialmente lembrando-se que ELE​ disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros.” (João 13.34)

Eu os exorto por sua reverência para com ELE, a quem chamam de MESTRE e SENHOR, que se por acaso possuem alguma diferença de qualquer tipo com algum irmão cristão, que não permitam que sol se ponha enquanto não houverem dado fim a isso por um sincero amor a JESUS. Que seja visto que CRISTO é o grandioso unificador de todos aqueles que estão NELE. Ele quer que nos amemos uns aos outros como ELE nos tem amado, e Sua oração é que sejamos um. Que o SENHOR ouça essa oração, e nos faça um em CRISTO JESUS. Amém."

Charles Spurgeon,
(trecho de sermão)

12 abril 2017

Devocional para Quarta-Feira, 12 de Abril de 2017



Em Jerusalém, a perseguição começou com os samaritanos e continuou mais tarde com outros que estavam ansiosos para interromper a reconstrução do templo. Eles foram bem-sucedidos durante algum tempo, e nesse período ocorreram dois encorajamentos.

Primeiro, uma pesquisa nos arquivos da realeza babilônica revelou que os judeus tinham recebido plena autorização para reconstruir o templo. Assim, foi enviada uma mensagem ao governador do território situado a oeste do Eufrates, em Jerusalém, e aos seus oficiais: “Não interfiram na obra que se faz nesse templo de DEUS” (Esdras 6.7).

Segundo, dois profetas especialmente designados por DEUS, Ageu e Zacarias, encorajaram a Zorobabel para que concluísse a sua obra. Estas foram as palavras de exortação do profeta Ageu: “Quem de vocês viu este templo em seu primeiro esplendor? Comparado a ele, não é como nada o que vocês veem agora? Coragem! Ao trabalho. Porque eu estou com vocês, declara o SENHOR dos Exércitos” (Ageu 2.3-4).

A palavra do Senhor também veio ao profeta Zacarias, dizendo: “As mãos de Zorobabel colocaram os fundamentos deste templo; suas mãos também o terminarão” (Zacarias 4.9). Assim, “Zorobabel […] e Jesua […] começaram a reconstruir o templo de DEUS em Jerusalém. E os profetas de DEUS estavam com eles e os ajudavam” (Esdras 5.2).

A reconstrução do templo começou em 520 antes de CRISTO e foi concluída em 515 antes de CRISTO, aproximadamente setenta anos depois da destruição do templo anterior, como o profeta Jeremias havia profetizado. Tendo celebrado com alegria a dedicação do templo, os sacerdotes e o povo celebraram a Páscoa, como se tivessem sido novamente redimidos.

Eles estavam começando a perceber o padrão tríplice de sua redenção, com DEUS chamando Abraão de Ur, Israel do Egito e os exilados da Babilônia. Esses três chamados eram prenúncios da grande redenção realizada por Deus através de Jesus Cristo.

Hoje DEUS está chamando cada um de nós, por meio de JESUS CRISTO, que já completou a Obra da Redenção (TETELESTAI!) e como estamos nós respondendo a este chamado?

"Sei, meu SENHOR, do que tens preparado para mim. Faz em mim o TEU querer!"

Márcio Melânia,
baseado em texto de Stott.

11 abril 2017

Devocional para Terça-Feira, 11 de Abril de 2017



O apóstolo Paulo diz que todos aqueles que pertencem a CRISTO crucificam a natureza pecaminosa juntamente com suas deficiências e pecados. Nós, como cristãos, ainda não nos livramos completamente da nossa natureza pecaminosa, e ainda somos inclinados ao pecado. Não tememos e amamos a DEUS o suficiente.
Somos conduzidos pela ira, inveja, impaciência, imoralidade sexual e outros impulsos malignos.
Entretanto, não agimos movidos por esses impulsos, pois, como Paulo diz aqui, nós crucificamos a nossa natureza pecaminosa com suas paixões e desejos.
Suprimir a maldade, jejuar ou exercer outras atividades espirituais não é o suficiente para crucificar a natureza pecaminosa. Isso acontece somente quando vivemos pelo Espírito (Gálatas 5.16).
As ameaças de DEUS de punir o pecado também servem como advertência e nos intimidam a pecar. Armados com a Palavra de DEUS, fé e oração, nós nos recusamos a ceder aos desejos da natureza pecaminosa. Ao resisti-la dessa maneira, nós pregamos seus desejos e ânsias na cruz para que – apesar de ainda viva e em ação – ela não consiga o que deseja, por estar com os pés e mãos amarrados à cruz.

Em resumo, nós devemos crucificar a natureza pecaminosa enquanto vivermos na terra. Isso significa que estamos cientes dos desejos dela, mas não obedecemos a eles. Com a armadura de DEUS e as armas espirituais da fé, esperança e a espada do Espírito, nós lutamos contra a natureza pecaminosa. Com esses pregos, nós a amarramos à cruz para que ela seja forçada, contra a sua vontade, a estar sujeita ao Espírito. Quando morremos, nós nos desfazemos completamente da natureza pecaminosa. Quando formos ressuscitados, teremos uma natureza pura, sem paixões ou ânsias pecaminosas.

Lutero

"Sê conosco, SENHOR!"

com adaptações de
Márcio Melânia

10 abril 2017

Devocional para Segunda-Feira, 10 de Abril de 2017



Por onde andarmos, seja no supermercado, no banco, no trabalho e também na igreja estaremos refletindo a todos o que está em nosso coração, o desejo em sempre expressar a nossa alegria, paz, e fé que temos em CRISTO JESUS. Não que isto seja fácil no dia a dia, mas temos consciência de que esta é a vontade do SENHOR DEUS para com os seus filhos. Somos, então, nas palavras do apóstolo Paulo, dominados pelo Espírito.

O texto de Romanos 8.1-11 nos permite a fazer uma comparação entre ser dominado pela carne e ser dominado pelo Espírito. Ele é taxativo quando menciona que a carne leva para a morte e conclui que ser dominado pelo Espírito leva para a vida. Esta relação vida e morte aparece em várias passagens da Escritura Sagrada, já desse o jardim do Edem. Sempre está evidente que as pessoas ao se afastarem de DEUS, trilhando os seus próprios caminhos, não têm um final feliz. Mas, se andam com o SENHOR só poderão colher bênçãos desta sua iniciativa.

Por vezes ficamos em dúvida de quais têm sido as nossos focos. Facilmente nos esquecemos do amor e bondade de DEUS em nossas vidas e vivendo momentos não agradáveis diante do SENHOR. Agindo assim a nossa inclinação é viver​ segundo a carne. Mas, o que isto significa? As pessoas podem se confundir quanto a este assunto e viver cm as suas consciências pesadas.

Quem tem o domínio sobre nós? Esta pergunta precisa ser respondida.

No versículo 9 é dito: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de DEUS habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de CRISTO, esse tal não é dele”. Pertencemos a CRISTO​ se temos o seu Espírito. Este é um assunto recorrente da fé cristã. O apóstolo orienta na palavra que as pessoas precisam pertencer a CRISTO e ter o seu Espírito, viver segundo este mesmo Espírito. Nossos comportamentos estarão revelando uma ação do Espírito do SENHOR sobre nós. E se isto não está acontecendo em sua vida, ainda é tempo de voltar-se para DEUS, que é rico em perdoar e lançar-se sobre ele, deixando que ele conduza plenamente a sua vida.

"SENHOR, contempla minha vida. Sonda-me e vê se há em mim algum caminho mau, guia-me pelo Caminho Eterno. Amém."

Márcio Melânia

09 abril 2017

Devocional para Domingo, 09 de Abril de 2017




É a escuridão que valoriza a luz.
Quanto maior e quanto mais demorada a escuridão, maior é a importância da luz.
Quanto maiores e quanto mais demoradas as trevas, menos exigentes somos quanto à quantidade de luz.
Depois de um túnel muito comprido, que parece não ter fim, a luz de um pirilampo parece suficiente e é saudada com entusiasmo.
Assim como uma caneca de 200 gramas de esterco de pombas alegra o coração de uma criança que está morrendo de fome numa cidade cercada.
Assim como uma gota d’água suja alegra o coração de um jovem que está morrendo de sede num deserto sem começo e sem fim.

A boa notícia do nascimento de JESUS anunciada pelo profeta é muito bem elaborada: “O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz” (Isaías 9.2).

A luz de um vaga-lume, a luz de um fósforo, a luz de uma lamparina, a luz de um lampião, a luz de uma lanterna, a luz de uma lâmpada, a luz de um farol, a luz da lua e a luz do sol são muito preciosas. Mas a “Luz do mundo” é incomparavelmente a mais preciosa de todas. O próprio JESUS se identificou assim: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8.12).

É essa luz que o salmista pede: “Envia a tua luz e a tua verdade; elas me guiarão e me levarão ao teu santo monte, ao lugar onde habitas. Então irei ao altar de Deus, a Deus, a fonte da minha plena alegria” (Salmos 43.3,4).


"SENHOR, meu DEUS! Desejamos como o salmista dizer que "Lâmpada para os meus pés é a TUA Palavra e LUZ para o meu caminho.(Salmos 119.105). Glória a DEUS!"


Márcio Melânia

08 abril 2017

Devocional para Sábado, 08 de Abril de 2017



Nós, cristãos, precisamos estar em constante estado de alerta. Sabemos que o nosso SENHOR voltará a qualquer momento e pretende nos encontrar vigilantes, proclamando o evangelho e comportando-nos conforme as Suas diretrizes.


Muitos creem que a vinda de CRISTO é apenas uma esperança longínqua e imprecisa, e, portanto, distante de nossa realidade recorrente. Porém, os sinais estão se cumprindo vigorosamente. Aguardá-LO é tanto um privilégio quanto uma responsabilidade, e também um exercício de fé, a qual precisa se evidenciar em nossa conduta diária, através da maneira que pensamos e agimos.


Quando permitimos que o ESPÍRITO SANTO verdadeiramente tome as rédeas de nossas vidas, passamos a estar incessantemente preparados para a volta de CRISTO, pois nos tornamos cautelosos e sábios, sendo sal e luz onde estivermos, amando com sabedoria, instruindo e aprendendo através da Palavra de DEUS, estando em constante oração, para que a santidade se ramifique em nosso ser.


A segunda vinda do SENHOR é o evento mais esperado por nós, e precisamos estar devidamente precavidos, pois é isto que ELE quer: nos encontrar pregando e vivendo os Seus ensinamentos, para que outros também tenham a oportunidade de conhecer a salvação que só existe NELE.


Quando nos tornamos cristãos, nosso egoísmo natural diminui significativamente, e sentimos a necessidade de compartilhar as boas novas com o máximo de pessoas possível. Entendemos que esta é a única oportunidade que temos de redenção, e, acima de tudo, sabemos o quão somos privilegiados por sermos amados por DEUS e por amá-LO.


Muitos pensam saber quem é CRISTO com base em conceitos humanos infundados, e assim perdem a oportunidade de segui-LO. Ao dar um bom testemunho através da forma que vivemos atraímos diversas pessoas a CRISTO, pois demonstramos empiricamente o que DEUS é capaz de fazer por meros seres humanos como nós.


Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. (2 Pedro 3.14)


Que estejamos preparados para a volta de CRISTO, Ele não tardará. MARANATA!


Que Deus nos abençoe.


Com amor em Cristo,

Esther Moore

com pequenas adaptações de
Márcio Melânia

07 abril 2017

Devocional para Sexta-Feira, 07 de Abril de 2017



“Meus olhos já viram a tua salvação… luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel, teu povo.” (Lucas 2.30,32)


Esta oração foi feita por um homem piedoso, chamado Simeão. Ele aguardava ansiosamente o MESSIAS, e DEUS lhe disse que ele não morreria antes de vê-Lo. Movido pelo Espírito Santo, ele entrou no pátio do templo no momento exato em que José e Maria chegavam ali com seu filho de oito dias. Foi um exemplo maravilhoso de sincronização divina.


Naquele instante, Simeão teve discernimento espiritual para reconhecer JESUS. Ele o tomou nos braços, não instintivamente, para dar-lhe um abraço, mas como um gesto simbólico de reconhecimento, que ele deixou evidente em seu cântico: “Ó SOBERANO, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo” (Lucas 2.29).


Em primeiro lugar, Simeão viu JESUS como a Salvação de DEUS.

O que seus olhos tinham visto era o filho de Maria; o que ele disse ter visto foi a Salvação de DEUS, o MESSIAS que DEUS havia enviado para nos libertar da pena e da prisão do pecado.


Em segundo lugar, Simeão viu JESUS como a Luz do mundo.

AQUELE que iluminaria as nações e traria glória a Israel. Conscientemente ou não, ele ecoou Isaías 49.6, um versículo que mais tarde teve um importante papel na teologia missionária do Apóstolo Paulo.


Em terceiro lugar, Simeão viu JESUS como um motivo de divisão e decisão.

ELE seria uma rocha que seria tropeço para alguns e edificação para outros. Ele faria com que alguns se erguessem e que outros caíssem. Diante de JESUS, a neutralidade é impossível.


A história de Simeão é uma lição acerca da nossa condição espiritual. Que Deus nos conceda discernimento para vermos, sob a superfície das aparências, a realidade de JESUS CRISTO!


"SENHOR JESUS, eu TE louvo, por ser minha Rocha Eterna, que edifica minha alma e me que faz andar altaneiramente. Amém."



Márcio Melânia

06 abril 2017

Devocional para Quinta-Feira, 06 de Abril de 2017



Uma tempestade muito grande no mar a ponto do barco começar a ser inundado pelas ondas, e JESUS, estando a bordo, estava dormindo. Os discípulos foram acordá-lo, dizendo: “MESTRE, salve-nos! Nós vamos morrer!”. E ELE lhes disse: “Por que tanto medo? Vocês não têm fé?”. Então, ele se levantou, repreendeu os ventos e o mar, e houve bonança. Eles se maravilharam, perguntando: “Que que é isso? O vento e o mar obedecem ao comando DELE!”.

A essa altura, os discípulos já deveriam saber com quem estavam e o que acontecia quando estavam com ELE. Contudo, eles estavam muto mais preocupados com o tempo do que confiantes em seu SALVADOR.

Será que a gente ficaria com medo?

"CRISTO SALVADOR, meu objetivo, é crer em TI de forma tão profunda e plena a ponto de minha primeira resposta em cada crise ser a Fé naquilo que farás, confiar no modo como me abençoarás. Mas, tenho um longo caminho pela frente. Tira-me desta fé pequena e tímida e conduze-me à fase madura. no TEU Santo nome. Amém."

Márcio Melânia

05 abril 2017

Devocional para Quarta-Feira, 05 de Abril de 2017



Os falsos profetas afirmavam confiantemente que Judá ficaria livre da ameaça babilônica, Jeremias declarava, com a mesma convicção, que Jerusalém cairia e se renderia diante do exército babilônico. Evidentemente, Jeremias estava certo. A cidade caiu em 597 antes de CRISTO, e os líderes da nação foram levados para o exílio na Babilônia.
Estabelecidos ali, Jeremias escreveu uma carta a todos os exilados, dizendo: “Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos; casem-se e tenham filhos e filhas […]; busquem a prosperidade da cidade” (29.5-7). Eles não deveriam dar atenção aos sonhos dos falsos profetas, que afirmavam que em breve eles retornariam a Jerusalém. Somente quando se completassem setenta anos de exílio o SENHOR cumpriria a sua promessa e os traria de volta.
Essa promessa que DEUS fez aos exilados na Babilônia tem sido aplicada aos cristãos em situação de angústia e dor: “Eu conheço os planos que tenho para vocês”, declara o SENHOR, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (v. 11). Vejamos três aspectos dessa promessa:

1) DEUS tem planos para o seu povo.

A vida não acontece por acaso. Para muitos, o curso da história é semelhante a pegadas de uma mosca bêbada numa folha de papel em branco. Mas não é assim. A vida não é aleatória, sem sentido ou absurda. Da mesma forma que DEUS tinha planos para os exilados, ELE tem planos para nós hoje.


2) DEUS conhece bem os SEUS planos.

ELE não necessariamente os divulga, mas certamente os conhece. Os pais costumam fazer planos para seus filhos antes mesmos de eles nascerem; assim também faz nosso PAI celestial.


3) Os planos de DEUS são bons.

Como nós hoje, os exilados na Babilônia devem ter achado difícil crer nisso, mas DEUS estava determinado a dar-lhes “esperança e um futuro”. Isso talvez corresponda a Romanos 8.28, onde somos assegurados de que "tudo quanto nos acontece está operando para o nosso próprio bem, se amarmos a Deus e estivermos nos ajustando aos plano DELE."

"Deus! muitas vezes não entendemos os TEUS planos em nossas vidas. Mas cremos que TUDO está dentro de TUA economia. Te amamos, SENHOR!"

Márcio Melânia

04 abril 2017

Devocional para Terça-Feira, 04 de Abril de 2017



Será que seria bom conhecer antecipadamente quantos anos que ainda temos pela frente? Se somos portadores de alguma doença terminal, talvez seja bom saber o tamanho da sobrevida, para tomarmos alguma providência de ordem secular, afetiva e religiosa. Mas se estamos em pleno vigor, longe da idade avançada, não desejamos nem pensar no assunto, não é?


Tanto a pessoa marcada para morrer como a marcada para viver precisam saber que vão morrer, seja daqui a pouco tempo como daqui a muito tempo. A certeza da morte é bem melhor que a mentira de que não vamos morrer. Quanto menor a distância entre o tempo presente e o momento da morte, maior é a consciência da nossa fragilidade — algo realmente saudável.


Para algumas pessoas, porém, essa diminuição não amansa o caráter, mas alvoroça a indignação, a revolta, a incredulidade, a secularização e os ímpetos pecaminosos. São duas reações diferentes: uma de submissão, outra de briga. São duas filosofias de vida diferentes: uma diz comamos e bebamos porque vamos morrer, e outra diz busquemos o SENHOR enquanto estamos vivos.


A cada dia de vida que vai embora, mais distantes ficamos do primeiro parto e mais próximos ficamos do segundo parto. No primeiro parto, somos expulsos do útero, que se tornou pequeno demais para um nenê de sete, oito ou nove meses. No segundo parto, somos expulsos de um corpo corruptível e mortal para um corpo novo, incorruptível e imortal, mesmo que haja um intervalo pequeno ou grande entre uma coisa e outra.


"SENHOR, que esta reflexão me faça repensar minhas ações e a proximidade de meu segundo parto. Ajude-me a enfrentar debaixo de TUA proteção e vontade. Amém."


Márcio Melânia


03 abril 2017

Devocional para Segunda-Feira, 03 de Abril de 2017





Cada um de nós somos pessoas escolhidas por DEUS. Deus nos formou, e ELE cuida e sabe tudo, desde nosso sentar até nosso levantar.
ELE está conosco sempre e não há lugar algum onde ELE não esteja presente. O apóstolo Paulo diz em Romanos 8.38-39:

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma criatura nos poderá separar do amor de DEUS, que está em CRISTO JESUS nosso Senhor.”

Não há absolutamente nada que seja capaz de nos separar do amor de DEUS. ELE nos amou tanto que ELE deu Seu próprio Filho, JESUS CRISTO. Não é de se estranhar que em Romanos 8.32 esteja escrito:

“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?”

Na verdade, seria possível que DEUS alguma vez nos abandonar?
ELE nunca fará isto. Conforme escrito em Hebreus 13.5:

“Não te deixarei, nem te desampararei”

e também em Isaías 49.15
“Eu não me esquerecei de ti.”

DEUS nunca nos deixará nem nos abandonará. ELE nunca se esquecerá de nós, e não há nada que possa nos separar de Seu amor. ELE cuida de cada um de nós pessoalmente.

"ETERNO, em TI, somente em TI, descansa a minha alma. Confio e descanso em Tuas promessas. Amém."

Márcio Melânia

02 abril 2017

Devocional para Domingo, 02 de Abril de 2017


JESUS desceu da montanha com os aplausos da multidão ainda soando nos ouvidos. De repente, apareceu um leproso, que se ajoelhou diante de JESUS e pediu: “MESTRE, se o senhor quiser, pode me purificar”. JESUS estendeu a mão, tocou o leproso e disse: “Quero! Fique limpo!”. Todos os sinais da lepra desapareceram na hora. JESUS, então, lhe disse: “Não diga nada a ninguém. Apenas se apresente ao sacerdote, para que ele confirme a cura, e leve a oferta de gratidão a DEUS, ordenada por Moisés. Que sua vida purificada e grata, não suas palavras, dê testemunho do que EU fiz”. (Mateus 8.1-4)

O leproso é o necessitado in extremis: alguém à parte, solitário, a quem se evita. Contudo, nenhuma condição de indigência é tão extrema ou tão absoluta a ponto de fazer que nos entreguemos ao desespero. Há esperança em DEUS. A aproximação, tímida e hesitante – “se o Senhor quiser” –, encontra, inesperadamente, um desejo ousado e otimista de salvar: “Quero”.

"Quero purificação, querido CRISTO, tanto quanto aquele leproso. Mas à Tua maneira, o que quiseres. Não quero que minha vida seja moldada por minhas exigências, mas pelo movimento certo, porém misterioso, de Tua mais que excelente Graça. Amém."

Eugene H. Peterson
com pequenas adaptações de
Márcio Melânia

01 abril 2017