28 maio 2017

Devocional para Domingo, 28 de Maio de 2017




O evangelho de Marcos nos dá o resumo de um dia comum em Cafarnaum. Já começou com ensino, e JESUS deixou seus ouvintes impressionados com a autoridade com a qual falava. Notícias sobre ele se espalharam rapidamente por toda a região da Galileia, de modo que multidões vieram ao seu encontro para receberem o ensino e para serem curadas. Naquela noite, depois do entardecer, quando o tempo esfriou e ele esperava por uma refeição e algum descanso, “toda a cidade se reuniu à porta da casa” (v. 33), e ele curou os enfermos. Soa fácil, mas, quando mais tarde, ele curou uma mulher que sofria de hemorragia, lemos que poder saiu dele. Ele deve ter se sentido esgotado. E ainda mais desgastante foi o seu confronto com espíritos malignos. O reino de DEUS havia chegado; o reino do demônio não bateria em retirada sem luta.


Pergunto-me a que horas JESUS foi se deitar naquela noite. Tudo o que sabemos é que, depois de um dia intenso de ministério, ELE precisava de repouso físico e espiritual. Muito cedo pela manhã, JESUS se levantou e foi para um lugar solitário para orar.


Lucas foi o evangelista que demonstrou um interesse maior nesse aspecto do comportamento de JESUS. Ele menciona dez ocasiões em que JESUS orou, muitas das quais não aparecem nos outros Evangelhos.


JESUS certamente conhecia os versículos do Antigo Testamento como Isaías 40.31: “Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças”. E buscou essa renovação de energia na oração. Nós sabemos também quão íntima era a sua relação com seu PAI, tendo em vista o uso que fez da forma de tratamento diminutiva aramaica “Abba”. O falecido professor Joachim Jeremias escreveu: “Em nenhum lugar na literatura das orações do judaísmo antigo… essa invocação de DEUS como Abba é encontrada… JESUS, por outro lado, sempre a usou quando orava”.  Assim, renovado e descansado por meio da oração, JESUS retornaria às pressões de seu ministério intenso. É esse ritmo, entre a oração e o ministério, entre a renovação e o engajamento, que capacitou JESUS para resistir às pressões de seu ministério. E se ele necessitou disso, quanto mais nós necessitamos!


John Stott​

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