16 junho 2017

Devocional para Sexta-Feira, 16 de Junho de 2017


A razão pela qual os cristãos não devem orar como os pagãos é que cremos no DEUS vivo, verdadeiro e relacional, além de ser pessoal. Não devemos fazer como eles fazem porque não devemos pensar como eles pensam. Pelo contrário, “o seu PAI sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem”.
ELE não é nem ignorante acerca de suas necessidades nem hesitante em atendê-las. Por que, então, devemos orar? Qual a utilidade da oração? Calvino responde às nossas perguntas com clareza:

“Cristãos não oram com o objetivo de informar a DEUS sobre coisas que lhe sejam desconhecidas, ou de instigá-LO a cumprir Sua obrigação, ou de conclamá-LO, como se estivesse relutante. Pelo contrário, eles oram a fim de que possam despertar a si mesmos com o intuito de buscá-LO, exercitar sua fé na meditação em suas promessas, aliviar-se de suas ansiedades ao derramar-se em SEU seio; em uma palavra, que possam declarar que têm esperança e esperam DELE somente, para si mesmos e para os outros, todas as coisas boas.”

Se a oração dos fariseus era hipócrita e a dos pagãos mecânica, a oração dos cristãos por sua vez deve ser verdadeira — sincera em oposição à hipocrisia, reflexiva em oposição à mecânica.

A chamada oração do Pai-Nosso foi dada por Jesus como um modelo de como deve ser a oração genuína do cristão. De acordo com Mateus, ele a deu como um padrão a ser copiado (“Vocês, orem assim…”, v. 9); de acordo com Lucas, como uma forma a ser usada (“Quando vocês orarem, digam…, Lucas 11.2). Na verdade, podemos usar a oração de ambas as maneiras.

Jesus nos ensinou a nos dirigirmos a DEUS como “PAI nosso, que estás nos céus” (v. 9). Isso implica, primeiramente, que ele é pessoal. Ele talvez esteja na famosa expressão de C. S. Lewis, “para além da personalidade”, mas, com certeza, não se encontra aquém. Em segundo lugar, ELE é amoroso. Não é o tipo de pai de que ouvimos às vezes — autocrata, playboy, beberrão — mas alguém que preenche os ideais de paternidade no cuidado amoroso para com seus filhos. Em terceiro lugar, ele é poderoso. Aquilo que o seu amor indica, seu poder é capaz de realizar. É sempre sábio, antes de orarmos, passar um tempo lembrando quem é aquele a quem estamos nos dirigindo.

"Senhor, este momento é especial. Me dirijo á TI com tremor e temor. Te peço somente que ouças e respondas a minha oração. Em nome de Jesus, amém."

Márcio Melânia

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