O autor deste Salmo está desesperado e, provavelmente em um processo de ansiedade que beira a depressão. Sua expectativa é o pior. Seu questionamento demonstra que ele está no limite: “Irá o SENHOR rejeitar-nos para sempre? Jamais tornará a mostrar-nos o Seu favor? Desapareceu para sempre o Seu Amor? Acabou-se a Sua promessa? Esqueceu-se DEUS de ser misericordioso? Em sua ira refreou Sua compaixão?” Ele está convencido do pior: “A razão da minha dor é que a mão direita do Altíssimo não age mais” (Salmos 77.7-10).
Foi a crise. Chegou a um ponto de não mais suportar e tornou-se mais do que um pessimista. Abateu-se sobre ele o desespero. Ele precisa enxergar de novo que o braço do SENHOR “não está tão encolhido que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir” (Isaías 59.1).
DEUS deu ao salmista a liberdade de fazer perguntas. Agora é o próprio DEUS que quer fazer-lhe apenas duas perguntas: “Quando eu vim, […] será que meu braço era curto demais para resgatá-los? Será que me falta a força para redimi-los?” (Isaías 50.2).
No decorrer do salmo 77, o poeta recupera o ânimo e anula com uma pergunta diferente as perguntas anteriores: “Que deus é tão grande como o nosso DEUS?” (v. 13). Mais adiante, em outro Salmo ele faz uma profissão de fé na qual afirma 26 vezes consecutivas que “o amor de Deus dura para sempre” (Salmos 136).
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Meu DEUS e meu SENHOR, só Tu és grande! Não tenho a quem recorrer, somente a Ti recorrerei. Cumpre em mim o Teu Amor que dura para sempre. Amém."
Márcio Melânia
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