31 julho 2006
O que é o pecado contra o Espírito Santo?
R. C. Sproul
Pergunta: As Escrituras dizem que Cristo declarou que o pecado imperdoável é a blasfêmia contra o Espírito Santo. Seria possível explicar o que é isso e como eu poderia orar por alguém que está cometendo esse pecado?
Resposta: Há muita confusão sobre o pecado que Jesus disse que não pode ser perdoado nem nesse mundo nem no mundo futuro. Algumas pessoas pensam que o pecado imperdoável é o homicídio porque o Antigo Testamento apresenta sanções muito fortes contra o homicídio é diz que se uma pessoa comete homicídio ainda que ela se arrependa deve ser executada. Outros acreditam que é o adultério, porque o adultério viola a união entre duas pessoas. Por mais graves que esses pecados possam ser, não creiam que eles caibam na descrição porque vemos que o rei Davi, por exemplo, que era culpado de ambos, adultério e homicídio, foi perdoado.
Creio que Jesus é claro. Ele o identifica. Ele diz que o pecado é a blasfêmia contra o Espírito Santo. O que significa isso?
Antes de mais nada, vamos entender que blasfêmia é um pecado que só pode ser feito com palavras. É um pecado que você comete com a sua boca ou com a sua pena - é um pecado verbal. Tem a ver com o dizer algo contra o Espírito Santo. Você se lembra que os líderes religiosos - os clérigos, fariseus e saduceus eram os que se mostravam constantemente hostis contra Jesus e tramavam uma conspiração para apanhá-lo. Eles planejaram matar Jesus e estavam sempre o atacando e o acusando disso e daquilo. Numa ocasião, eles disseram que Jesus expulsava Satanás pelo poder de Satanás. É quase como se Jesus dissesse: “Parem já, rapazes. Tenho sido paciente com vocês, tenho sido tolerante, tenho sido longânime, mas agora vocês estão chegando perigosamente perto de fazer uma acusação que os aniquilará agora é para sempre”. Ele disse que qualquer pecado contra o Filho do Homem pode ser perdoado, mas se você blasfemar contra o Espírito Santo (atribuindo a ação do Espírito Santo a Satanás, ou igualando-as), você está perdido. Preste atenção também que quando Jesus está sobre cruz, ele ora por aqueles mesmos homens que o colocaram ali: “Pai, perdoa-lhes” - Por quê? – “porque não sabem o que fazem” . E no dia de Pentecostes, quando Pedro pregou seu tremendo sermão, ele fala sobre aque les que mataram Jesus, dizendo que eles não o teriam feito sé soubessem.
Depois da ressurreição, o Espírito Santo elevou Jesus e o declarou como o Cristo poderoso. Se você ler o livro de Hebreus, verá que a distinção entre blasfemar de Cristo e blasfemar do Espírito Santo desaparece.
Sobre aqueles que cometeram “o pecado para a morte”, a Bíblia nos diz que não somos obrigados a orar por tais pessoas. Devemos orar pelas pesso as que estão cometendo qualquer outro pecado, mas se virmos uma pessoa cometendo o pecado para a morte, não somos obrigados a orar por ela. A Bíblia não nos proíbe, mas diz que não somos obrigados a orar por tais pessoas, e creio que isso se aplica a esse pecado.
Fonte: Boa Pergunta, R.C. Sproul, página 50-51, Editora Cultura Cristã.
30 julho 2006
Elvis - Always on my mind
Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
(You were always on my mind)
You were always on my mind
Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
If I make you feel second best
Girl, I'm so sorry I was blind
You were always on my mind
(You were always on my mind)
You were always on my mind
Tell me, tell me that your sweet love hasn't died
Give me, give me one more chance
To keep you satisfied, satisfied
Little things I should have said and done
I just never took the time
You were always on my mind
(You are always on my mind)
You were always on my mind
You were always on my mind
Maybe I didn't treat you
Quite as good as I should have
Maybe I didn't love you
Quite as often as I could have
Maybe I didn't hold you
All those lonely, lonely times
And I guess I never told you
I'm so happy that you're mine
Maybe I didn`t treat you…
Quite as good as I should have…
28 julho 2006
O Livro da Vida
27 julho 2006
26 julho 2006
Uma Bênção pra Você!
Três grandes vozes do Gospela americano: Whitney Houston, Cece Winans e Shirley Caesar (Ao Vivo durante o 38º Grammy Awards, em 28 de Fevereiro de 1996
Elvis Presley cantando Gospel - My Way
Elvis cantando este hino, é muito inspirador. Em breve estaremos colocando outros vídeos em que Elvis mostra o seu lado evangélico.
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Centro Apologético Cristão de Pesquisas - CACP
ISRAEL X PALESTINA – QUEM TEM DIREITO À TERRA?
Localização Geográfica da Palestina
Quem Foram os Primeiros habitantes da Palestina?
Historicamente falando, os Egípcios foram à civilização mais bem elaborada do mundo antigo; o povo Hebreu quando chegou a região da Palestina tinham um modelo vivo de civilização, além de uma Lei muita bem estabelecida pelo seu líder Moises, que era instruído em toda a ciência do Egito (At. 7:22). A conquista da Região fazia parte da lógica histórica; pois um povo mais evoluído e estruturado, só poderia dominar e implantar suas Leis e seu sistema. Foi isso que fez o povo de Israel, usando sua experiência empírica/divina, o apanhado tecnológico dos Egípcios, a sabedoria do seu “monarca” Moisés - a retórica histórica só poderia se confirmar, os estado de Israel seria estabelecido.
Toda história da Palestina foi desenrolada através do povo Hebreu, seria ilógico alguém querer arvorar que a Terra da Palestina não pertence aos Judeus. Além de Biblicamente, pois a Bíblia é clara sobre de quem é a terra (Gn. 12), a história não deixa dúvida, Israel tem direitos sobre aquela região. Dominou-a, dentro de uma ótica histórica aceita em âmbito geral, usando sua avançada ideologia de conduta moral, social e ética (digo isso, pois há vários países que foram instituídos da mesma maneira e ninguém duvida dos direitos dessas nações). Poderíamos dizer que Israel foi a primeira nação a elaborar um código de ética tão complexo e perfeito que sua ideologia passou por séculos e séculos e influência até hoje a nossa sociedade.
Resumo da História do Povo Judeu
O Povo da Aliança com Deus
O patriarca dos hebreus, Abraão, morava na cidade de Ur, na Caldéia, junto à foz do Eufrates, no século XX antes da era cristã. De lá, partiu para o norte, com seu pai, e recebeu a ordem de Deus: "Deixa teu país, tua parentela e a casa de teu pai, para o país que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê tu uma bênção!" (Gn 12:1-2).
Após a chegada de Abraão à terra de Canaã (mais recentemente conhecida como Palestina, para os judeus Terra de Israel, e onde hoje se localizam o Estado de Israel e a Jordânia), Iavé estabeleceu com ele uma aliança: "À tua posteridade darei esta terra, do rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates" (Gn 15:18). E acrescentou: "Eu multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal modo que não se poderá contá-la" (Gn 16:10). Como sinal dessa aliança lhe ordenou: "Que todos os vossos machos sejam circuncidados" (Gn 17:10). Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó constituem a linha patriarcal de referência do povo judeu, fiel à aliança divina. Jacó recebeu do Senhor um novo nome, Israel, e de seus 12 filhos originaram-se as 12 tribos do povo judeu, os descendentes de Israel, ou, como se chamavam, os "filhos de Israel" (Bene Israel).
A segunda etapa decisiva da história do povo judeu começou com sua libertação da escravidão no Egito (século XIII a.C.), onde se haviam estabelecido na época da grande seca. Moisés foi o líder que, por ordem de Iavé, conduziu a marcha de quarenta anos através do deserto para voltar a conquistar a terra de Canaã. Durante a travessia do deserto, Moisés fixou a lei judaica, cujo núcleo foram os Dez Mandamentos, gravados nas tábuas recebidas de Deus no monte Sinai, que abarcavam as crenças, a moral, os rituais e a organização civil do povo. Essa lei, a Torá -- também chamada lei de Moisés, ou lei mosaica --, está contida no Pentateuco (Chumash), os cinco livros que constituem a primeira parte da Bíblia, e viria a ser a fonte de coerência e unidade do povo judeu e, todos os tempos e lugares.
Segundo a tradição, ainda nos tempos de Moisés surgiu a lei oral, que se transmitiu dessa forma ao longo de gerações e só foi registrada por escrito muitos séculos depois. Uma vez estabelecidos em Canaã, a Terra Prometida, cada tribo ficou com seu próprio território, formando dessas 12 tribos a nação de Israel. (Barsa)
Entretanto, a verdade constatada mostrou que só 50 palestinos bem armados é que haviam sido mortos, mas Israel ficou com a fama de sanguinário. Acredito que se não fosse o fator - “islamismo”, palestinos e judeus estariam vivendo em paz, mas a fé em uma teologia antijudeu nunca deixará a paz brotar!
Os muçulmanos conquistaram a Palestina em 636, depois da batalha de Yarmuk, que pôs em fuga os exércitos bizantinos. Dois anos depois, o califa Omar entrou em Jerusalém e, de uma maneira “retalhadora”, permitiu a construção de uma mesquita no local onde existia o antigo Templo Judaico. Apesar dos islâmicos argumentarem que respeitavam os cristãos e judeus, os fatos mostram sua audácia desrespeitosa para com os que pensavam diferente.
O escritor Albert Hourani corrobora com o que estamos dizendo, vejamos: “Nos longos séculos de domínio muçulmano houve alguns períodos de perseguição constante deliberada aos não muçulmanos por governantes muçulmanos...” (Uma História dos Povos Árabes; Página 132; Cia das Letras). Essa realidade de perseguições e ditaduras implantadas pelo Islã expulsou definitivamente os Judeus da Palestina, com raras exceções de poucos que conseguiram resistir e permanecer. Ser Judeu ou Cristão em meios muçulmanos não era fácil: tinham que usar roupas que os diferenciavam dos muçulmanos; pagavam uma taxa extra por não serem islâmicos; sofriam sansões sociais imposta pelos monarcas; não podiam exercer cargo no governo; sinagogas e igrejas não podiam ser construídas, reformadas sem autorização do estado (também as sinagogas e igrejas não podiam ser mais suntuosas que as mesquitas e nem usarem as cores do Islã).
Devemos notar também o interesse militar que aquela faixa de terra despertava por ser geograficamente estratégica, ligando África/Ásia/Europa. Eliminar todos aqueles que pensavam diferente sempre fez parte das políticas ditatórias da história e não foi diferente nos governos islâmicos.
Dentro deste contexto, podemos admitir que o Islã não têm o direito de negar a Israel o seu estado. É obvio que a recíproca é verdadeira, e os Judeus não tem o direito de hostilizar os muçulmanos!
Embora sejam raros os países que abrigam muçulmanos e não tenham problemas com essa religião!
A hipocrisia sempre foi duramente criticada pelo Senhor Jesus (Mt. 23), entretanto, nessa questão das terras do oriente médio, hipocrisia é uma tônica tenaz e peculiar. Os muçulmanos são provas vivas disso, pois se agissem como querem que os judeus ajam seriam louváveis, entretanto na prática ficam longe da realidade.
A própria organização vai administrar o território no período de transição para a independência, durante o qual o país deverá ser reconstruído e reorganizado (Idem, página 88).
Como Surgiu o Novo Estado de Israel – O Movimento Sionista
Organizou-se como movimento no final do século XIX, no leste e centro da Europa, mas tem raízes no ancestral apego nacionalista e religioso dos judeus à região histórica da Palestina. Nos séculos XVI e XVII, muitos "messias" pregaram a volta dos judeus à Palestina. No século XVIII, porém, predominou a idéia do haskalá (iluminismo), que defendia a integração dos judeus à cultura ocidental. No leste europeu, os judeus, contrários à assimilação e vítimas dos pogroms czaristas, formaram o movimento Hovevei Ziyyon (Amantes de Sion) para promover o estabelecimento de judeus na Palestina. O sionismo ganhou foro de movimento político com Theodor Herzl, jornalista austríaco que promoveu em 1897 o primeiro congresso sionista em Basiléia, Suíça. Herzl considerava a assimilação impossível, em vista do anti-semitismo, e via como única alternativa a formação de uma nação judaica num território unificado. O centro do movimento estabeleceu-se em Viena, onde Herzl publicava o semanário Die Welt.
Os congressos se sucederam anualmente até 1901 e, a partir de então, realizaram-se a cada dois anos. No início do século XX, o governo turco recusou a reivindicação de Herzl pela autonomia da Palestina e o movimento buscou apoio então no Reino Unido. Em 1903, o governo britânico ofereceu 15.500km2 de terras da desabitada Uganda para assentamento, mas os sionistas recusaram. Herzl morreu em 1904, e o centro do movimento transferiu-se para Berlim. Antes da primeira guerra mundial, os sionistas eram um grupo minoritário entre os judeus. O movimento criou jornais em diversos idiomas e impulsionou o que foi chamado de "renascença judia" em literatura e artes. A evolução da língua hebraica moderna ocorreu em grande parte durante esse período.
O fracasso da revolução russa de 1905 e a onda de pogroms e repressão que se seguiu levaram um número crescente de jovens judeus russos para a Palestina... A primeira guerra mundial reforçou o sionismo político e sua liderança passou aos judeus russos que viviam na Inglaterra. O movimento obteve do Reino Unido, em 2 de novembro de
Os árabes, porém, temiam que a região se transformasse em estado judeu e promoveram a resistência armada ao sionismo e à política britânica de apoio ao movimento judeu. O nazismo e a exterminação em larga escala de judeus europeus na segunda guerra mundial converteram-se em mais um incentivo à emigração para a Palestina e ampliaram o apoio ao sionismo em muitos países, sobretudo nos Estados Unidos.
A criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 levou à guerra árabe-israelense de 1948-1949, no curso da qual Israel conquistou mais terras do que lhe haviam sido destinadas por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) e, no frigir da guerra, expulsou 800.000 árabes, que se tornaram refugiados conhecidos como palestinos. Assim, cinqüenta anos depois de seu primeiro congresso, o sionismo atingiu o objetivo de fundar um estado judeu na Palestina. Ao mesmo tempo, Israel tornou-se uma praça de guerra cercada de nações árabes hostis e ameaçada por organizações terroristas palestinas em atuação dentro e fora do estado israelense.
Nas décadas seguintes, as organizações sionistas de muitos países continuaram a dar apoio financeiro a Israel e a encorajar a emigração dos judeus. No entanto, a opinião radical dos ortodoxos israelenses, segundo a qual os judeus de outras nações estão no "exílio" e só podem viver em plenitude em Israel, é rejeitada pela maior parte dos judeus de todo o mundo.
Conclusão
Pastor, apologista , Graduado em História na FAECA de Monte Aprazível – SP.
Miriam & Miriam, Geografia - Módulo 1, Editora Nova Geração, São Paulo, 2001.
Enciclopédia Barsa
Albert H., Uma História dos Povos Árabes, Editora Cia das Letras, São Paulo, 2000.
Davis J., Dicionário Bíblico, Editora Juerp, 15o Edição, 1989.
Sites: www.islam.com.br, www.chamada.com.br .
· Matéria publicada em 2001
25 julho 2006
Sua vez Brasil
Clique neste link e assista ao video: SUA VEZ BRASIL!
24 julho 2006
Falência da educação brasileira
O sujeito que apelidou o Brasil de "o país do futuro" se suicidou. Não é uma condenação, mas não deixa de ser um indício. Se Stefan Zweig estivesse vivo hoje, provavelmente se mataria de novo ao notar quão distante da realização sua profecia se encontra, mais de sessenta anos depois. Nosso futuro está penhorado porque não cuidamos do patrimônio mais importante que um país tem: sua gente. Se dependermos da qualificação dela para avançar, tudo leva a crer que continuaremos vendo os países desenvolvidos de longe e que a nossa geração, assim como a anterior viu o Brasil ser ultrapassado pelos Tigres Asiáticos, testemunhará a passagem da China, Índia e outros países menores. Enquanto os países de ponta chegam perto da clonagem humana, nós ainda não conseguimos alfabetizar nossas crianças.
Não é exagero, infelizmente. O último levantamento do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), do Instituto Paulo Montenegro, mostrou que apenas 26% da população brasileira de 15 a 64 anos é plenamente alfabetizada. Deixe-me repetir: três quartos da nossa população não seriam capazes de ler e compreender um texto como este. Na outra grande área do conhecimento, a matemática, a situação é igualmente desoladora: só 23%, segundo o mesmo Inaf, conseguem resolver um problema matemático que envolva mais de uma operação, e apenas esse mesmo grupo tem capacidade para entender gráficos e tabelas.
Esses indicadores são o produto final de um sistema educacional que apresenta deficiências, de modo geral, em todas as etapas do ensino, em todo o país (ainda que as tradicionais diferenças regionais também se manifestem na área educacional), e tanto nas escolas públicas como nas particulares. É um quadro que não pode ser creditado ao nosso subdesenvolvimento, pois países muito mais pobres tiveram (Coréia do Sul) e têm atualmente (China) desempenhos muito melhores que os nossos. Na área da educação, especialmente de ensino básico, nossos pares são os países falidos da África Subsaariana.
O exemplo mais claro dessa falência é também o mais preocupante, por estar na origem de todo o sistema: nosso índice de repetência nos primeiros anos. Segundo os dados mais recentes da Unesco, quase 32% de nossos alunos da 1ª série do ensino fundamental são repetentes. Na nossa frente, apenas as seguintes potências: Gabão, Guiné, Nepal, Ruanda, Madagáscar, Laos e São Tomé e Príncipe. A taxa da Argentina é de 10%; a da China e a da Rússia, de 1%; a da Índia, de 3,6%; e a dos países industrializados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é praticamente zero. Na 2ª série, temos mais 20% de repetentes. É possível, portanto, que metade dos alunos que adentram nossas escolas tenha repetido uma série já no segundo ano de ensino. Isso não é apenas preocupante pelo efeito que a repetência tem na auto-estima dos alunos nem pelo custo bilionário gerado por esses alunos a mais. O que mais inquieta é: imagine a qualidade de um sistema de ensino que reprova a metade de seus alunos justamente na fase em que se transmite o conhecimento mais básico, ler e escrever; que torna eliminatório um período que é meramente um rito de passagem nos outros países. Se não conseguimos alfabetizar, conseguiremos ensinar matemática, química, geografia? Conseguiremos ensinar nosso aluno a pensar? Conseguiremos torná-lo um cidadão consciente? Claro que não. Não conseguimos nem mantê-lo na escola até o seu término. A má qualidade perpassa todo o sistema.
O Saeb (agora Aneb), teste bienal do MEC que mede a qualidade da educação da 4ª, 8ª e 11ª séries, mostra não apenas a situação desesperadora de nosso ensino – na 4ª série, por exemplo, 55% do alunado estava em situação crítica ou muito crítica na área de leitura e só 5% tinham desempenho adequado – mas o que é pior: desde a primeira edição, em 1995, os resultados médios só caem, tanto em português quanto em matemática (afora uma pequena subida em 2003, mas dentro da margem de erro).
O resultado é um aluno que sai do ciclo inicial sem a menor condição de progredir na vida escolar. Mesmo que entenda aquilo que lhe for ensinado, não terá domínio suficiente da linguagem para exprimi-lo em uma prova. Assim, o retrato típico do nosso aluno é alguém que vai repetindo o ano, progredindo aos trancos e barrancos. Aos 14 anos de idade, por exemplo, praticamente dois terços dos alunos estão defasados, cursando uma série destinada a pessoas de menor idade.
Fonte: Revista Veja - Edição 1966 . 26 de julho de 2006
Ética "not found"
22 julho 2006
Fato ocorrido em 1892.
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia:
"Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".
21 julho 2006
A História de Deus, da Criação à Eternidade
20 julho 2006
Os sanguessugas evangélicos.
Ricardo Gondim
O Brasil descobriu que tem lobos vestidos de pastores; uma corja imunda. São os políticos evangélicos que gatunaram o Ministério da Saúde; testas-de-ferro de igrejas, apóstolos e bispos mentirosos que afirmavam haver necessidade de eleger crentes para o Congresso Nacional com um discurso de que almejavam os interesses do Reino de Deus.
Por favor, não insistam em me pedir que seja misericordioso com esses ratos alados: eles sugaram o sangue de brasileiros pobres. A única sugestão que tenho para eles é que cada um amarre uma corda no pescoço e se jogue de uma ponte para dentro de qualquer esgoto.
Por favor, não insistam comigo. Não serei compreensivo. Estou enfurecido. De nada me valerão argumentos de que esses políticos evangélicos podem ser escuma fétida, mas que pregam uma mensagem libertadora. Não tolero mais ouvir essa desculpa. Não acredito que a causa evangélica precise conviver com tanta ignomínia, desde que "salve almas”. Nenhuma “salvação” seria tão excelente que justifique essa indecência que veio à tona, mas que há tempos corre frouxa nos porões das mega "empresas-igrejas" que mercadejam esperanças.
Por favor, não insistam em me dizer que esses políticos foram inocentes úteis, ludibriados por máfias poderosas. Ora, ora, qual o grande discurso triunfalista evangélico, repetido até cansar? "Somos cabeça e não cauda!". E agora? Depois que se ouviu tanto que a presença de políticos crentes no Congresso salgaria o Brasil, como se organizará a próxima "Marcha pela Salvação da Pátria?".
Por favor, não insistam em me dizer que os ladrões são poucos, e que não representam o perfil evangélico. A bancada evangélica foi a maior desse escândalo das ambulâncias superfaturadas. Os crentes lideraram essa gigante maracutaia.
Se alguma igreja, que elegeu um desses congressistas, tivesse um mínimo de brio humano (nem precisaria ser brio cristão), deveria retirar do ar seu programa de televisão; pedir um tempo; expulsar seus políticos; prometer que jamais tentará eleger alguém; e fazer uma Reforma em sua teologia. Porém, sabe-se que isso jamais acontecerá, o que eles menos têm é vergonha na cara.
Por favor, não insistam em me pedir que algum dia me sente em qualquer evento, simpósio ou conferência na companhia dessas igrejas, ou que argumente sobre suas teologias e mentalidades. A Bíblia me proíbe de sentar na roda dos escarnecedores. Não devo considera-los irmãos; esses pastores, bispos e apóstolos devem ser encarados como escroques, que merecem mofar na cadeia o resto da vida.
Por favor, não insistam que eu me cale diante de engravatados de Bíblia na mão, quando sei que eles tentam esconder sua condição de sepulcros caiados. Neles, cabe a carapuça de raça de víboras; mataram velhinhos, condenaram crianças e acabaram com os sonhos de muitas mães. Igrejas que se beneficiaram do esquema de roubo do orçamento da saúde merecem ser sepultadas numa vala comum, e tratadas com o mesmo desprezo que tratamos as empresas de fachada do narcotráfico.
Por favor, me acompanhe em minha indignação. Os líderes evangélicos não podem permanecer de braços cruzados, corporativamente defendendo meliantes fantasiados de sacerdotes.
Por favor, não esperemos que um próximo escândalo nos acorde de nossa complacência.
Há necessidade de uma reforma ética entre os evangélicos.
E ela tem que ser urgente.
Soli Deo Gloria.
www.ricardogondim.com.br
19 julho 2006
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14 julho 2006
Encontrando-se com Deus - Parte Três
Semelhantemente precisamos compreender que uma vida em constante avivamento é absolutamente essencial. Sem ele a vida não pode ser mantida. Sem reconhecermos o caos de nossa sociedade e o perigo iminente de "deixarmos a vida nos levar", jamais estaremos prontos para encontrar aquilo que nós e nossa sociedade tanto necessitamos.
A estratégia mais eficaz utilizada por Isaque foi a de reabrir os poços cavados por seu pai Abraão. Isaque não gastou tempo procurando água. Ele não foi buscar pessoas experientes em encontrá-la. Ele foi direto ao lugar onde sabia que ela estaria. Nós já vimos anteriormente onde a água está: "Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei." (Jeremias 29. 12). Não precisamos inventar nada! Deus está desejando este encontro! Basta clamar e orar! Tudo que poderia ser feito, Jesus já fez. "Perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho" .Jeremias 6.16). Só precisamos seguir este caminho ? "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14.6). Não há nada que precise ser criado para que nos encontremos com Deus. Ele não depende da nossa criatividade. Não há um caminho novo, mas sim o caminho antigo. Precisamos nos voltar para ele.
Após a morte de Abraão, os filisteus taparam os poços que ele havia cavado, enchendo-os de entulho. Quando Isaque de dirige aos poços que seu pai havia cavado, ele vê apenas terra e refugo. Embora a água ainda esteja lá, ele não pode vê-la.
É exatamente da mesma maneira que Satanás tenta nos enganar, levando-nos a cavar novos poços. Sentimos sede, mas não vemos água. Precisamos crer que ela está ali, e nos livrarmos do "entulho dos filisteus". Jesus veio nos dar vitória sobre o pecado desfazendo as obras do Diabo! "Para isso o Filho de Deus se manifestou" (1 João 3.8). "O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, e cavaram cisternas rachadas que não retém água" (Jeremias 2.13).
É a sua oportunidade. É agora ou nunca mais. Aproveite este Encontro de Jovens com Cristo e encontre-se com Deus. Clame a Ele agora e Ele te dará resposta. Ele sempre nos ouve e nos responde. Amém!
Encontrando-se com Deus - Parte Dois
a. Elimine da sua vida todo pecado intencional ? "Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus". Efésios 4.22.
Quando Josué estava prestes a conduzir os israelitas à primeira batalha na Terra Prometida, ele chamou o povo à santificação. "Santifiquem-se, pois amanhã o SENHOR fará maravilhas entre vocês". Josué 3. 5. Ele estava consciente que não poderiam enfrentar os desafios sem o auxílio divino. Sabia também que a desobediência aos mandamentos que Deus dera por meio de Moisés bloquearia o mover de Deus em favor do povo. Sendo assim, ele ordena que o povo "se santifique". A santificação que Josué solicita ao povo era algo bem prático: eles deveriam abster-se de tocar coisas impuras; deveriam participar de rituais de purificação; livrar-se de algum ídolo que porventura estivesse em seu poder; oferecer sacrifício pelo pecado... Tudo estava ligado a ações conscientes.
b. Abandonar o pecado confiar em Jesus. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça".1 João 1.9
Em Jesus somos perdoados de todos os nossos pecados mediante a confissão. Ele tomou sobre si nossa culpa e pagou por ela. Nossa transformação não é instantânea, mas o perdão sim. Somos perdoado e totalmente aceitos por Deus.
Nós não podemos ter uma vida totalmente livre do pecado por meio de esforço, mas podemos escolher abandonar aquilo que sabemos que desagrada a Deus. Paulo diz que devemos nos considerar mortos para o pecado.
c. Busque-o com fé - Hebreus 11. 6
Uma atitude de fé é indispensável ao se buscar a face de Deus. Tiago afirma que "aquele que pede algo com dúvida em sua mente, não receberá coisa alguma em tudo o que faz". Tiago 1.6,7. "Jesus respondeu: Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja. E naquele mesmo instante a sua filha foi curada". Mateus 15:28. "Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei." Você não encontrará ao Senhor sem estas atitudes. Deus afirma que eles clamariam e viriam orar! Enquanto os cristãos da pós-modernidade não redescobrirem o exercício do clamor da oração, não verão a Deus. Embora ele deseje ser encontrado não o encontrarão.
Encontrando-se com Deus - Parte Um
de todos os que o invocam em verdade."
Salmos 145.18
Qual foi a última vez que você contemplou a glória de Deus? Qual foi a última vez que você sentiu a sua presença? Não falo de um mero estado de comoção totalmente emocional, mas sim, algo concreto, verdadeiro, inquestionável?
Todos os cristãos, os que de fato nasceram de novo, tem acesso direto a Deus Pai, por meio de Jesus Cristo. A morte de Jesus na cruz resultou no fim da separação entre o Homem e Deus. Quando o véu do templo se rasgou, Deus estava dizendo que por causa de Jesus, todos nós temos acesso direto a Deus.
Então, por que tantos cristãos nunca viram a glória de Deus? Seria isso apenas uma metáfora? Podemos de fato ter um encontro com o grande Deus Criador? O salmista diz sim. Ensina inclusive que o Senhor está perto. "O SENHOR está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade".
No capítulo 6 do Livro de Isaías, o profeta tem uma experiência que é um encontro com Deus. Uma experiência singular, que mudou sua vida. Isaías nunca mais viu a vida, a si mesmo, aos outros ou ao mundo da mesma maneira. Um encontro desse tipo muda a vida para sempre. "Busquem o Senhor enquanto é possével achá-lo; busquem por ele enquanto está perto." Isaías 55.6.
Jacó, no capítulo 32 do primeiro livro da Bíblia tem um encontro maravilhoso com Deus e que mudou sua vida de uma vez por todas. No versículo primeiro deste capítulo lemos: "Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus."
Neste Encontro de Jovens que participamos, estamos sendo convidados a um encontro especial com Deus e cada um de nós precisa decidir como vai reagir a este convite: você pode ignorá-lo completamente e voltar aqui somente depois que tudo isso tiver passado; pode participar de forma crítica, a fim de avaliar onde tudo isso vai dar; ou ainda pode entrar nisso e ter o encontro com Deus mais significativo de sua vida.
Primeirão!
A Todas e Todos!
Pretendo colocar neste Blog, tudo que acho interessante e que julgo informativo, justo, pesado, equilibrado. Aqui você encontrará notícias interessantes, livros, atualidades. É um espaço...