Moisés Vieira(*)
Deus usa com perfeição na Bíblia Sagrada, várias analogias e simbologias. È uma maneira prática, simples e didática de ensino. Prática e simples, pois eram usados elementos do uso cotidiano, coisas ou objetos de conhecimento pleno. Didático, pois era facilmente memorizado pelo método associativo.
No caso de comparar os discípulos ao Sal e a Luz, constatamos o que foi colocado acima, e passamos a destacar os ensinamentos de Jesus, transmitidos através dessas analogias.
Em relação a Luz destacamos:
No caso de comparar os discípulos ao Sal e a Luz, constatamos o que foi colocado acima, e passamos a destacar os ensinamentos de Jesus, transmitidos através dessas analogias.
Em relação a Luz destacamos:
- É o oposto de trevas. Jesus está afirmando que quem é discípulo não tem parte com trevas, pois é o oposto desta.
- Prevalece sempre contra as trevas. É importante destacar isso, pois alguns cristãos, por acharem que estão com “pouca luz” temem as trevas. Já ouvi afirmações do tipo: “Ah, eu ainda sou tão fraquinho” (como se a nossa força viesse de nós mesmos...), ou ainda, “eu sei tão pouco”. Jesus nos afirma que somos luz, e uma experiência simples para constatarmos o quanto a luz prevalece contra as trevas, nós podemos fazer: Escolha um ambiente bem grande e escuro (uma “grande treva”) e acenda um palito de fósforo (veja que é apenas uma pequenina chama de luz), e logo, onde está aquela luza o ambiente fica claro, ou seja, não há mais trevas. È importante frisar que se tratava apenas de uma pequenina chama de luz.
- Embora pouco destacado nos sermões, a luz varia a sua intensidade. Ressaltamos que mesmo sendo luz de mais baixa intensidade, não deixa de ser luz, como vimos no tópico anterior, mas, Deus nos quer sendo luz de alta intensidade... Um farol marítimo, que ilumina não só aquele ambiente em que se encontra, mas atinge grandes distâncias. Sua “intensidade” pode ser vista de longe! Ajuda outros a se guiarem! Atrai outros para sua direção!
- Dá sabor as coisas. Aonde o sal chega, ele “muda o ambiente”.
- Tem características de dar sede. Assim, como o “sal comum” dá sede de “água comum”, o “sal espiritual” (discípulo) dá sede da “água espiritual” que é Jesus!
- Tem capacidade de manter saudável o alimento. O sal ao entrar em contato com o alimento evita que este se deteriore. Essa também é uma experiência simples, que qualquer um pode fazer em casa. Pegue dois pedaços de carne, separe-os em dois recipientes, e coloque sal apenas em um. Acompanhe nos dias seguintes a diferença entre eles, e o quanto a ação do sal foi determinante. A experiência não pode demorar muito tempo, pois a carne que está sem a proteção do sal não agüenta muito tempo não!
- Outra coisa pouco falada sobre o sal, é que não pode ficar estático. Se uma “porção” de sal fica muito tempo parado no mesmo lugar, ele transmite salinidade ao solo e o infertiliza (é só perguntar para os agrônomos sobre isso). Jesus ensina-nos, portanto que não podemos ficar imóveis, ou seja, nos coloca a necessidade do IDE!
(*) Moisés Vieira, é Engenheiro, Presbítero da Igreja Presbiteriana do Farol e aluno co Curso de Teologia da Escola de Teologia Reverendo Celso Lopes. (Redação proposta no Curso de Liderança e Ética Cristã)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A única coisa que peço é que ao postar, deixe seu nome e e-mail, IDENTIFICANDO-SE. Muito Obrigado.
Se não se identificar, possivelmente não será publicado.