31 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 31 de Março de 2017


Somos perseguidos por desejos de natureza pecaminosa, constantemente e diariamente. Quando a ira, o ódio, a impaciência, os desejos sexuais, ou a tristeza nos atacam, não conseguimos, por nós mesmos, livrar-nos deles, não importa quanto gostaríamos. Isto é fato.

Então, o que devemos fazer? Desesperar-nos? Não. Devemos dizer: “Neste momento, minha natureza pecaminosa luta e se encoleriza contra o Espírito de DEUS. Que ela se enfureça o quanto quiser. Eu não vou ceder. Viverei pelo Espírito e na vontade de DEUS e serei guiado por ELE para que eu não gratifique os desejos desta minha natureza pecaminosa. Se eu agir assim, estou livre da lei. Ela me acusará e amedrontará, mas será em vão”.


Quando estivermos sendo tentados, não fiquemos perturbados porque o maligno pode exagerar o pecado.

No momento, ele pode fazer os nossos pecados parecerem tão grandes que temeremos ser totalmente vencidos imediatamente e tudo o que conseguirmos sentir é a ira de DEUS e o nosso desespero.

Nessa hora, não sigamos nossos sentimentos, mas nos apeguemos às palavras do Apóstolo Paulo, escrevendo aos efésios: “Se vocês são guiados pelo Espírito” – isto é, se vocês se encorajam através da fé em CRISTO – “não estão debaixo da lei”.

Então teremos a defesa mais poderosa para extinguir todas as setas flamejantes que o maligno dispara em nossa direção (Efésios 6.16).

Toda a agitação e fúria da natureza pecaminosa não podem o ferir nem condenar, pois seguimos o Espírito de DEUS, sem ceder à natureza pecaminosa e nem gratificar nossos desejos. Esse é o único remédio.

Quando sentimos a natureza pecaminosa se movendo dentro de nós, devemos agarrar a espada do Espírito – a Palavra de DEUS. Então, certamente seremos vitoriosos, apesar de sentirmos exatamente o oposto durante a batalha.


​Martinho Lutero,
com adaptações de
Márcio Melânia

"​Meu SENHOR, meu DEUS,
estou seguindo a JESUS CRISTO,
desse caminho,eu não desisto​.
atrás não volto​, ​não volto não​."

30 março 2017

Devocional para Quinta-Feira​, 30 de Março de 2017



[O ímpio] abandonou o bom senso e não quer fazer o bem. (Salmos 36.3.)

O substantivo “ímpio” quase não aparece no Novo Testamento. Uma das poucas citações está nesta boa notícia: “De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, CRISTO morreu pelos ímpios” (Romanos 5.6). Outra está nesta má notícia: “Veja, o SENHOR vem com milhares e milhares de seus santos, para julgar a todos e convencer todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ELE” (Judas 14,15). A palavra “ímpio” aparece muito mais no Antigo Testamento, especialmente no livro dos Salmos. Só no Salmo 37, por exemplo, são quatorze referências.

Ímpio é o contrário de justo. É aquele que não quer admitir a soberania de DEUS e, portanto, não se curva diante do SENHOR. É um não-temente a DEUS, um revoltoso que não resistirá ao julgamento e que será como “a palha que o vento leva” (Salmos 1.4).

O comportamento mental de um ímpio é descrito assim: “Ele se acha tão importante, que não percebe nem rejeita o seu pecado” (Salmos 36.2). Ora, é um tremendo círculo vicioso: porque não enxerga o seu pecado, o ímpio não o abandona; e porque não tem nenhuma disposição para abandoná-lo, jamais o visualiza.

O salmista dá outras informações. O ímpio “abandonou o bom senso e não quer fazer o bem”; está de tal modo comprometido com o pecado que “até na sua cama planeja a maldade” (Salmos 36.3,4). Sua atividade pecaminosa é intensa, de dia e de noite, sem o menor escrúpulo.

Nestes dias tenebrosos em que estamos vivendo, onde a impiedade parece superar a bondade, que revisitemos nossos conceitos e analisemos se não estamos contribuindo com a impiedade deste mundo.

"Meu DEUS, ajuda-nos a espalhar piedade por este mundo. Livra-nos de contribuirmos para que este mundo seja tão cruel.
Ajuda-nos a espalhar o bem, a justiça e o bom senso. Amém."

Márcio Melânia

29 março 2017

Devocional para Quarta-Feira, 29 de Março de 2017



Ao ler este capítulo de Mateus alguém é levado a sentir que não é, afinal, uma coisa fácil ser um cristão verdadeiro.
O caminho é difícil, o caminho é estreito. Quem poderá representar o caminho para o céu como sendo fácil, senão nosso SALVADOR que não fala assim dele. “Estreita é a porta e apertado é o caminho, e poucos há que a encontrem.” “Muitos são os chamados mas poucos os escolhidos.” A dificuldade de estar certo é aumentada pelo fato de que existem homens no mundo cujo comércio é fazer falsificações. Havia, e há, muitos falsos profetas. Nosso SALVADOR falou sobre eles neste capítulo e nos deu um modo de testá-los – mas eles continuam ainda exercendo a sua atividade com tanto sucesso como nunca.
Nós nunca veremos uma Igreja perfeita até que vejamos o SENHOR face a face no céu. Acima, além das nuvens é o lugar da perfeição! Mas aqui, infelizmente, nada está sem mácula.
Portanto, vamos nos colocar, neste momento, na atitude de auto-exame. Que possamos provar a nós mesmos se estamos certos ou não, não vacilando em qualquer  Palavra de DEUS, mas ansiosamente desejando ser provado diante do próprio SENHOR.

"ETERNO, Tu me sondas e me conheces, vê se há em algum caminho mau, prova-me e guia-me pelo Caminho da Eternidade. Amém."

Márcio Melânia

28 março 2017

Devocional para Terça-Feira, 28 de Março de 2017



De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando. (Marcos 1.35)

É difícil para nós imaginarmos o nível de exigência desse ministério triplo de Jesus. Marcos nos dá o resumo de um dia comum em Cafarnaum. Já começou com ensino, e Jesus deixou seus ouvintes impressionados com a autoridade com a qual falava. Notícias sobre ele se espalharam rapidamente por toda a região da Galileia, de modo que multidões vieram ao seu encontro para receberem o ensino e para serem curadas. Naquela noite, depois do entardecer, quando o tempo esfriou e ele esperava por uma refeição e algum descanso, “toda a cidade se reuniu à porta da casa” (v. 33), e ele curou os enfermos. Soa fácil, mas, quando mais tarde, ele curou uma mulher que sofria de hemorragia, lemos que poder saiu dele. Ele deve ter se sentido esgotado. E ainda mais desgastante foi o seu confronto com espíritos malignos. O reino de Deus havia chegado; o reino do demônio não bateria em retirada sem luta.

Pergunto-me a que horas Jesus foi se deitar naquela noite. Tudo o que sabemos é que, depois de um dia intenso de ministério, ele precisava de repouso físico e espiritual. Muito cedo pela manhã, Jesus se levantou e foi para um lugar solitário para orar.

Lucas foi o evangelista que demonstrou um interesse maior nesse aspecto do comportamento de Jesus. Ele menciona dez ocasiões em que Jesus orou, muitas das quais não aparecem nos outros Evangelhos.

Jesus certamente conhecia os versículos do Antigo Testamento como Isaías 40.31: “Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças”. E buscou essa renovação de energia na oração. Nós sabemos também quão íntima era a sua relação com seu Pai, tendo em vista o uso que fez da forma de tratamento diminutiva aramaica “Abba”.
Assim, renovado e descansado por meio da oração, Jesus retornaria às pressões de seu ministério intenso. É esse ritmo, entre a oração e o ministério, entre a renovação e o engajamento que capacitou Jesus para resistir às pressões de seu ministério. E se ele necessitou disso, quanto mais nós necessitamos!

"Socorre-nos, Senhor!"

Márcio Melânia

27 março 2017

Devocional para Segunda-Feira, 27 de Março de 2017




"Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja com o insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do SENHOR." (Efésios 5.15-17)


Não devemos questionar se DEUS, em Sua sabedoria imutável, está disposto a nos ajudar e suprir nossas necessidades. Ao contrário, devemos dizer com convicção: “Eu creio que DEUS tomará conta de mim, mas não conheço Seu plano. Não sei exatamente como ELE cumprirá sua promessa”.


Por esse motivo, devemos tirar vantagem das oportunidades que temos à mão. Precisamos obter nosso dinheiro por meio de trabalho lícito, árduo e com diligência. Para continuarmos vivos precisamos de leite, alimentos, roupas e assim por diante. Isso significa que precisamos cultivar os campos e colher a safra. Aprovisionar para nós mesmos é uma responsabilidade dada por DEUS. Não podemos usar a sua promessa de cuidar de nós como uma desculpa para não trabalharmos com afinco. Isso seria errado. DEUS não deseja que sejamos preguiçosos e desocupados. ELE nos diz em Gênesis: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará” (Gênesis 3.19). ELE também diz que a terra “lhe dará espinhos e ervas daninhas” (v. 18).


O SENHOR está dizendo: “Eu prometo que cuidarei de vocês e lhes darei alimento. Contudo, desejo que vocês aproveitem ao máximo as oportunidades que tenho colocado em suas mãos. Se não fizerem isso, vocês estarão me testando. Todavia, se estiverem necessitados e nada houver disponível, neste momento eu cuidarei de vocês e lhes darei alimento de forma miraculosa. Mas mantenham isso em mente: se houver qualquer oportunidade disponível fui eu que as dei a vocês para que pudessem cuidar de si mesmos”.

"Sou muito grato, SENHOR, por Tua provisão. Renova minhas forças e me faça caminhar na Tua vontade. Amém."



Márcio Melânia

26 março 2017

Devocional para Domingo, 26 de Março de 2017



Os que olham para o SENHOR, garante o salmista, “estão radiantes de alegria” e “seus rostos jamais mostrarão decepção” (Salmos 34.5).


A expressão do rosto revela o que está escondido no coração. Daí o rosto abatido de Ana antes do seu desabafo diante do SENHOR em Siloh. Daí o rosto não mais abatido de Ana depois de sua oração (1Samuel 1.18).


Ao ver o semblante alterado de Neemias, o rei Artaxerxes lhe perguntou: “Por que o seu rosto parece tão triste, se você não está doente? Essa tristeza só pode ser do coração!” (Neemias 2.2).


Os que estão cheios de alegria irradiam alegria para todos os lados. A alegria deles sai do coração para o rosto e do rosto para o ambiente onde estão e por onde passam. Não é uma alegria egoísta, fechada dentro de quatro paredes, reservada, escondida. É uma alegria pública, contagiante e comunitária.


Os radiantes de alegria não conseguem esconder o regozijo, não precisam mentir que estão alegres, não fabricam alegria artificial. A alegria deles é conseqüência de uma atitude: “Os que olham para o SENHOR [e não para o mar revolto] estão radiantes de alegria”.

"SENHOR DEUS, completa-nos com a tua Alegria, pois ela a nossa força é!"


Márcio Melânia

25 março 2017

Devocional para Sábado, 25 de Março de 2017



Você não precisa pagar por nada em relação à sua Salvação eterna. Tudo foi pago (consumado!) na cruz por JESUS!

 "Muito obrigado, Senhor JESUS, eu não poderia pagar."

Márcio Melânia

24 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 24 de Março de 2017




Era por volta do meio-dia quando JESUS e seus discípulos chegaram ao poço de Jacó, e o sol estava a pino. JESUS se achava cansado depois de caminhar a manhã inteira e se sentou ao lado do poço para descansar. ELE sentia fome e então enviou seus discípulos ao vilarejo vizinho para comprar comida. ELE também estava com calor e sede, por isso pediu à mulher samaritana que lhe desse água. JESUS não era um super-homem imune às fragilidades dos mortais comuns. ELE era um ser humano autêntico.

Outra característica de JESUS que essa história destaca é a Sua atitude para com a tradição. ELE era conservador em relação à Escritura, crendo que ela era a Palavra de Deus. Contudo, era radical em relação à tradição, sabendo que ela consistia somente em palavras humanas. Um radical é alguém que é crítico acerca de todas as tradições e convenções, que se recusa a aceitá-las apenas por terem sido herdadas do passado.

A mulher samaritana, por sua vez, possuía uma desqualificação social tripla. Primeiro, era uma mulher; e um homem não deveria conversar com uma mulher em público. Mas JESUS fez aquilo que não era recomendável. Segundo, ela era samaritana, e judeus não se relacionavam com samaritanos. Terceiro, ela era uma pecadora, já tivera cinco maridos e agora estava morando com um homem com quem não havia se casado. E pessoas respeitáveis, como rabinos, não se misturavam com pecadores como ela. Assim, por três vezes, JESUS fez o que não era aceitável. Rompeu deliberadamente convenções sociais de seu tempo. Ele estava inteiramente livre da discriminação de gênero, do preconceito étnico e do pedantismo moral. Ele amava e respeitava todas as pessoas e não se esquivava de ninguém.

Sendo assim, Jesus era conservador (em relação à Escritura) e radical (em relação à tradição cultural​) ao mesmo tempo.

"Meu DEUS, ajuda-me a ser conservador em relação a Tua Palavra e radical em relação a tradição cultural​ desta época."


Márcio Melânia,
baseado em escritos de Stott

23 março 2017

Devocional para Quinta-Feira, 23 de Março de 2017




Prioridades.

Nesta altura de nossas vidas já deveriam estar claras: Fomos criados por DEUS e para DEUS; portanto o sentido e a realização de nossa vida devem acontecer no campo da Graça.

O que ELE diz e faz, e como respondemos e obedecemos a ELE são as realidades centrais de nossa vida.

Isto é o determinante​ do nosso futuro de eternidade.


Um questionamento pode agora ser colocado: Quais evidências existem em nossas vidas​ de que buscamos, em primeiro lugar, o reino de DEUS?


“Aquieta-te, minha alma: o SENHOR está ao teu lado; suporta com paciência a cruz da tristeza ou da dor; deixa para teu DEUS a ordem e a providência; em toda mudança, ELE permanecerá fiel. Aquieta-te, minha alma; teu melhor e celestial Amigo, por caminhos espinhosos, te conduz a um final feliz.” Amém.


Márcio Melânia

22 março 2017

Devocional para Quarta-Feira, 22 de Março de 2017




A pequena palavra servir é chave para este versículo. Não é pecado ter dinheiro e propriedades, uma esposa e filhos, e uma casa ou lar. Contudo, não permita que essas posses controlem você. Pelo contrário, torne-as suas servas e seja o mestre delas.


Lembre-se do que se diz sobre indivíduos amáveis e generosos: “Eles são senhores do seu dinheiro”. O dinheiro não os controla como faz com um avarento egoísta que ignora a Palavra e a vontade de DEUS.

Alguém assim prefere deter uma mão que serve a permitir que o dinheiro se vá. Esse tipo de avareza é a marca de indivíduos muquiranas, infantis e insensíveis, que não colocam os recursos em bom uso e nem mesmo usufruem deles. São pessoas que ignoram os tesouros eternos por amor ao dinheiro.


Eles procuram os seus próprios alvos egoístas e negligenciam a Palavra de DEUS, pensando que podem voltar a ela em momento mais conveniente. Enquanto isso, lutam para conseguir tudo que puderem, sem destinar um centavo para a obra de DEUS. Se não são corrigidos, eles afundam cada vez mais na avareza e na inveja, distanciando-se da Palavra de DEUS.

No final seus corações estarão cheios de ceticismo e eles se tornarão inimigos de Deus.


Portanto, CRISTO falou severamente quando disse: “Odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. Isso é o mesmo que dizer: “O amor ao dinheiro torna as pessoas inimigas de DEUS”.

Este é o resultado de servirmos às riquezas. CRISTO também disse: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mateus 6.21).


Nós corremos atrás do que amamos. Falamos sobre isso porque é onde estão nossos corações e pensamentos. Santo Agostinho foi direto ao ponto quando disse: “O meu deus é aquilo que eu amo”.


"DEUS, meu DEUS! Eu te amo, meu SENHOR! Retira de mim qualquer resquício de amor ao dinheiro. Ajude-me a desejar os tesouros eternos. Amém."




Lutero,

com pequenas adaptações de
Márcio Melânia


21 março 2017

Devocional para Terça-Feira, 21 de Março de 2017




O sofrer não é vontade de DEUS para nossa vida.
O sofrimento não é usado por DEUS para nos mostrar algum propósito secreto dele para nossas vidas.
O sofrimento advindo de seguir a CRISTO também não é vontade de DEUS, mas conseqüência da dureza do coração humano, que não ouve a voz de DEUS e se volta contra ELE.

Quanto à aprender com o sofrimento, é possível, pois nós podemos amadurecer, mudar conceitos, mudar o rumo da nossa vida após passar por sofrimento e situações difíceis - ou não.
Mas não podemos dizer jamais que DEUS usa o sofrimento para nos ensinar, amadurecer, rever conceitos em nossa vida.

Tudo isto fica claro quando lemos o contexto, em Tiago 1.12-15, onde se afirma com toda clareza no v. 12: "ELE mesmo (DEUS) a ninguém tenta". O mesmo texto de Tiago deixa claro que a origem da tentação é a nossa própria cobiça: "cada um é tentado pela sua própria cobiça" (v. 14).

Além disso, outros textos deixam claro que a origem da tentação não é DEUS, mas o diabo, satanás (adversário, inimigo de DEUS e de Seu povo): 1 Coríntios 7.5 - "para que Satanás não vos tente"; 1 Tessalonicenses 3.5 - "temendo que o tentador vos provasse"; Lucas 4.1-13, nos conta a tentação de JESUS, onde ELE é tentado pelo diabo.

DEUS não nos tenta/prova. Pelo contrário, é ELE quem nos dá força para suportar a tentação/prova: 2 Pedro 2.9 - "porque o SENHOR sabe livrar da provação os piedosos"; 1 Coríntios 10.13 - "DEUS é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar".

"
​ETERNO, que a Tua presença na minha vida me fortaleça a cada dia e que eu possa vencer a tentação e a provação, no nome de TEU FILHO, JESUS CRISTO. Amém."​

Márcio Melânia

20 março 2017

Devocional para Segunda-Feira, 20 de Março de 2017



Comparando dois Salmos,, em um, o salmista afirma não ter medo de nada, nem de um exército acampado contra ele; noutro, ele se confessa “aterrorizado” (Salmos 27.1-3; 30.7). Será que trata-se de uma grande contradição? Ou é o caso de ter coragem numa ocasião e medo em outra? Não é nenhuma das duas coisas.

Em ambos os salmos, o poeta fala de um mesmo assunto. Quando DEUS não esconde a sua face, ele não tem medo de nada. Quando DEUS esconde a sua face, ele tem medo de tudo. O segredo da coragem é a presença de DEUS. O segredo do medo é a grande distância de DEUS. Seu estado de espírito, suas reações, tudo está centrado em DEUS.

Daí a declaração: “SENHOR, com o Teu favor, deste-me firmeza e estabilidade; mas quando escondeste a Tua face, fiquei aterrorizado” (Salmos 30.7). Essa questão de DEUS mostrar o seu rosto e de DEUS esconder o seu rosto, o salmista aprendeu com a chamada bênção sacerdotal, que o SENHOR mesmo ensinou a Arão e aos seus filhos para que eles abençoassem os israelitas: “O SENHOR faça resplandecer o SEU rosto sobre ti e te conceda Graça; o SENHOR volte para ti o SEU rosto e te dê paz” (Números 6.25,26). Certo dessa vantagem, várias vezes ele suplica: “Faze o teu rosto resplandecer sobre o teu servo” (Salmos 31.16).

"Meu PAI, me conceda a Graça de ter o TEU rosto resplandecendo sobre mim!"

 Márcio Melânia

19 março 2017

Devocional para Domingo, 19 de Março de 2017




No Evangelho de Marcos o ponto central é a cruz de CRISTO. Quando os doze apóstolos compreenderam quem JESUS era e o confessaram como MESSIAS, ELE começou a ensiná-los sobre a cruz. Isso foi um divisor de águas no ministério de JESUS, bem como no Evangelho de Marcos. Antes disso, JESUS havia sido aclamado como mestre e como curador popular. ELE, no entanto, não havia vindo para ser esse tipo de MESSIAS. Assim, daquele momento em diante, ele ensinou seus discípulos abertamente sobre a necessidade de seus sofrimentos e de sua morte. Marcos registra que, em outras três situações distintas, JESUS solenemente predisse sua morte. Na verdade, aproximadamente um terço do Evangelho de Marcos é dedicado à sua paixão.


A essência do ensino de JESUS se encontra em sua declaração de que “era necessário que o Filho do homem sofresse”. Por que ele deve sofrer? Qual é a origem desse seu senso de obrigação? É porque as Escrituras devem se cumprir. Por que, então, “o Filho do homem”? Ao usar esse hebraísmo para designar ser humano, JESUS estava se referindo a Daniel 7. Nessa visão, “alguém semelhante a um filho de homem” (ou seja, uma figura humana) vem sobre as nuvens e se aproxima do Ancião de Dias (DEUS). Ele então recebe autoridade e poder soberano, de modo que todas as pessoas o servirão, e seu reino jamais será destruído (Daniel 7.13-14).


JESUS adotou o título (Filho do homem), mas mudou o seu papel. De acordo com Daniel, todas as nações o serviriam. De acordo com JESUS, ele tinha vindo para servir, e não para ser servido. Na verdade, JESUS fez o que mais ninguém havia feito: ele fundiu as duas imagens do Antigo Testamento, a do servo que sofre em Isaías e a do Filho do homem que reina em Daniel, pois primeiro JESUS deve carregar os nossos pecados e apenas depois ressuscitar e entrar na glória.

"SENHOR, que eu compreenda a TUA missão aqui na terra e espalhe este conhecimento com os que ainda não tiveram seus olhos abertos. Me capacita, SENHOR!"

Márcio Melânia

18 março 2017

Devocional para Sábado, 18 de Março de 2017




O evangelista João nos diz que seu objetivo último em escrever seu Evangelho foi o de que seus leitores recebessem vida através de JESUS CRISTO.
E para que recebam vida através de JESUS CRISTO, eles devem crer em CRISTO; e para que creiam em CRISTO, João selecionou alguns sinais que dão testemunho de CRISTO.
Desse modo, o testemunho leva à fé; e a fé, à vida.
Na verdade, João vê seu Evangelho como testemunho de CRISTO.
É quase como se o seu Evangelho fosse o cenário de um tribunal e CRISTO estivesse sendo julgado.
Uma sucessão de testemunhas é chamada, começando com João Batista.
E o julgamento continua com a apresentação de sete sinais milagrosos; cada um deles é uma declaração dramatizada:

1. JESUS transformou água em vinho, declarando inaugurar uma nova ordem.
2. e 3. JESUS realizou dois milagres de cura, declarando dar uma nova vida.
4. JESUS alimentou cinco mil pessoas, declarando ser o Pão da vida.
5. JESUS andou sobre as águas, declarando que os poderes da natureza estavam sob sua autoridade.
6. JESUS deu vista a um cego, declarando ser a Luz do mundo.
7. JESUS ressuscitou Lázaro dentre os mortos, declarando ser a ressurreição e a vida.

Há ainda outro lado do testemunho de João acerca de JESUS.
Os sete sinais, registrados na primeira metade de seu Evangelho, são sinais de SEU poder e de autoridade.
Na segunda metade de seu livro, no entanto, João registra sinais de SUA fraqueza e de humildade — primeiro no lavar dos pés dos discípulos e então na cruz, que João vê como a glorificação de JESUS.
Para resumir, o Evangelho de João possui duas partes: a primeira parte é o Livro dos Sinais; e a segunda é o Livro da Cruz. Em ambos, no entanto, por todo o Evangelho, João está dando testemunho de JESUS a fim de que seus leitores creiam NELE e recebam DELE a vida.

"SENHOR, que o testemunho de TEU Santo Filho, que demonstrou autoridade e poder, sejam  revelados em minha vida e na vida de meus irmãos. Assim seja."


John Stott,
com pequenas adaptações de
Márcio Melânia

17 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 17 de Março de 2017




A PRÉ-ocupação com as necessidades e os desejos da vida diária, causa ansiedade e nos distancia de DEUS.

ELE está presente em cada detalhe de nossa vida para ajudar, fortalecer, prover e redimir mediante seu amor.

Submeta (cada um) sua vida à vontade DELE:


"Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele." (Romanos 12.2)


"Querido DEUS, deixo, agora, toda minha preocupação com o que preciso fazer; concentro meus pensamentos no que estás fazendo em mim. Ajuda-me a trocar minhas ansiedades por TEU dom da fé. Amém."


Márcio Melânia

16 março 2017

Devocional para Quinta-Feira, 16 de Março de 2017




Nós devemos fazer o que DEUS quer e parar de pensar e nos preocupar sobre o que DEUS não nos disse para fazer.

Nada é mais seguro para nós e mais agradável a DEUS do que confiarmos em sua Palavra, não em nossas próprias ideias.

Nela nós encontraremos orientação suficiente sobre o que devemos fazer.

DEUS requer que tenhamos fé e amor e que suportemos sofrimento.

Esses três deveriam ser suficientes para nos manter aprazivelmente ocupados.

Nós deveríamos lidar com o restante à medida dos acontecimentos e deixar que DEUS se preocupe sobre como tudo terminará.

Se não desejamos ouvir o que DEUS diz em sua Palavra, ele nos pune simplesmente permitindo que nos atormentemos sem uma boa razão.

Quando homens e príncipes sábios ignoram sua Palavra, DEUS não permite que quaisquer de seus projetos aconteçam, sejam eles bons ou maus.

Esse Salmo diz que: “O SENHOR desfaz os planos das nações”.

DEUS sempre frustrará os planos daqueles que trabalham muito usando suas próprias sabedorias.

Entretanto, nem mesmo isso nos convence a sujeitar os nossos planos à vontade de DEUS.

Por causa disso, nossos planos e ideias somente nos afligem e atormentam, apesar de não serem maus em si mesmos.

Como JESUS disse: “Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34).

DEUS não envia o mal para nos destruir. Pelo contrário, ELE o envia para nos persuadir a desistir de nossas ideias e planos tolos.

ELE deseja nos mostrar que a nossa sabedoria é inútil, pois não é ela que faz as coisas acontecerem, mas somente a vontade de DEUS.

Assim, devemos aprender a orar: “SENHOR, seja feita a TUA vontade”.



​Lutero,

com adaptações de ​

Márcio Melânia


15 março 2017

Devocional para Quarta-Feira, 15 de Março de 2017



Ao lermos os Salmos, observamos a crescente, continuada e muito profunda intimidade entre o salmista e DEUS.

Para ele, DEUS não é um criador impessoal nem uma força sem coração nem uma autoridade de difícil acesso.


A intimidade é tal que o salmista usa um rico vocabulário para se dirigir a DEUS, colocando o pronome possessivo: o SENHOR é o meu escudo, a minha fortaleza, a minha força, o meu forte refúgio, a minha luz, a minha rocha, o meu rochedo, a minha torre alta. Para o salmista, DEUS é o seu ajudador, a sua esperança, a sua glória, o seu libertador, o seu pastor, o seu rei e o seu salvador.


Os salmos mostram a total dependência que o salmista tem de DEUS. Ele precisa do SENHOR para tudo — para continuar vivo, para sair de uma situação complicada, para não pecar, para obter perdão, para andar de cabeça erguida, para não se desesperar, para parar de chorar, para alegrar-se, para não cometer equívocos, para superar circunstâncias desfavoráveis, para obter vitória sobre seus adversários.

O salmista resume essa dependência no breve testemunho: “O SENHOR é a minha força e o meu escudo; Nele confiou o meu coração, e fui socorrido.” (Salmos 28.7).


"SENHOR, faz-me como o salmista. Que eu possa compreender que só em TI posso repousar seguro. Faz=me depender de TI somente. Amém."


Márcio Melânia

14 março 2017

Devocional para Terça-Feira, 14 de Março de 2017



Não temos escolha. Perdoar não é uma opção.
Se alguém te feriu, e você guarda alguma mágoa dessa pessoa, saiba que assim como JESUS morreu para perdoar os teus pecados, ELE também morreu pelos pecados dessa pessoa.
No cristianismo, se alguém te ofendeu, você não é credor de perdão. Pelo contrário, você se tornar devedor.
Mesmo que seu coração não queira, ore a Deus e entregue a vida dessa pessoa nas mãos do SENHOR, e peça a DEUS que retire todo sentimento ruim que há dentro de você.
No perdão há um poder sem limites.
DEUS se agrada quando perdoamos, os milagres acontecem, o perdão faz bem a nós mesmos. Tudo é restaurado com a manifestação do perdão.


"PAI querido, se tenho algo contra alguma pessoa, ajuda-me a perdoá-la. Se há algum sentimento de ódio, vingança, amargura que ainda brota em mim, retira-os de mim, e torna-me a dar a alegria plena de comunhão com o SENHOR. Eu oro em nome de JESUS. Amém."


Márcio Melânia

13 março 2017

Devocional para Segunda-Feira, 13 de Março de 2017




Sofonias pregou em Judá nas últimas décadas antes da queda deste povo aos babilônios.
A mensagem de Sofonias é curta, objetiva e forte. Ele usa linguagem que tem um tom de castigo final e universal para descrever o fim do mundo como os judeus o conheciam.
Sofonias não negligencia a mensagem da graça. O mesmo DEUS que traria tamanho castigo contra seu povo lhes estenderia a sua misericórdia.
Estes dois aspectos do trabalho divino ilustram bem o conceito bíblico do Dia do SENHOR. Seja o castigo de uma cidade, uma nação ou do mundo inteiro, é um dia no qual DEUS rejeita e castiga os rebeldes mas salva e protege os fieis.
No contexto das ameaças contra os gentios da filístia, DEUS disse: “Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR” (Sofonias 2.3). As pessoas que aceitam este convite divino são as mesmas que recebem sua graça salvadora:“Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3.12). Sofonias nos ajuda a entender o conceito do Dia do SENHOR, uma expressão que identifica um dia no qual Deus acerta as contas, salvando os obedientes e humildes e castigando os rebeldes e orgulhosos. Vamos sempre procurarmos ser pessoas modestas e humildes diante de Deus!

 "SENHOR, que tenhas misericórdia de mim, que me encontres no Seu dia, modesto e humilde na Tua presença. Amém."


Márcio Melânia

12 março 2017

Devocional para Domingo, 12 de Março de 2017




Dúvidas pairavam sobre a cabeça de Jacó, quando estava indo encontrar-se com seu irmão, Esaú.
Ele ficou sabendo que ele era muito rico e tinha uma grande família e, então, pensou: “E se DEUS tiver mudado de ideia? Talvez DEUS tenha me rejeitado em favor do meu irmão”. Provavelmente passavam sobre ele estes pensamentos, mas continuaram sendo apenas isso – pensamentos. Por causa da natureza humana e da fé fraca, as pessoas não podem deixar de ter pensamentos como esses. De igual modo, não podem evitar outras emoções como impaciência, ira e lascívia. Você não pode impedir que pensamentos e tentações venham à sua cabeça. Apenas não permita que se fixem em sua mente de tal maneira que comecem a afetar o seu julgamento.

Certo eremita foi abordado por um jovem que reclamava ter pensamentos lascivos e outras tentações. O ancião lhe disse: “Você não pode impedir que os pássaros sobrevoem a sua cabeça. Mas deixe-os apenas voar. Não permita que façam ninhos no seu cabelo”. Não tem problema ter esses pensamentos, mas deixe-os continuar sendo apenas isso – pensamentos. Não permita que eles cresçam ao ponto de controlarem as suas atitudes.

Por causa deste tipo de problema, Caim, Saul, Judas e outros entraram no nível do desespero. Eles deixaram que seus pensamentos crescessem até dizerem: “Meu castigo é maior do que posso suportar” (Gênesis 4.13); ou “Pequei, pois traí sangue inocente” (Mateus 27.4). Ao fazerem isso, sua tentação tornou-se julgamento, pois rejeitaram a Palavra de DEUS, a fé e a oração. Contudo, apesar de muitos pensamentos e severas tentações experimentados naquela noite, Jacó não jogou a sua fé fora. 

"Meu DEUS, de fato, não controlamos muitos de nossos pensamentos, mas ajuda-nos a não cair na tentação de rejeitar a TUA Palavra, nem perdermos a nossa fé. Confiamos em TI. Somente em TI."

Lutero,
​com adaptações de
Márcio Melânia

11 março 2017

Devocional para Sábado, 11 de Março de 2017




Muitos esperam que DEUS comprove a Sua existência exigindo que ELE aja conforme nossas demandas, ignorando o fato de que ELE procede como bem LHE parecer, do contrário não seria DEUS. Um dos grandes problemas dos homens é imaginá-Lo como um serviçal que tem a obrigação de atender nossos pedidos e vontades, ultrapassando Seus próprios planos e princípios.

A existência e a soberania de um DEUS Todo-Poderoso que exige santidade dos que O temem é uma afronta ao homem egoísta, que prefere viver aos sabores de suas próprias concupiscências, acreditando que o único caminho a ser seguido deve ser aquele traçado com base em seus próprios desejos e interesses.

De mente e coração fechados, zombam daqueles que se permitem conhecer a DEUS, negligenciando uma experiência absolutamente individual por puro orgulho ou uma suposta racionalidade que é inflexível e insensível às coisas de DEUS, inviabilizando a fé, virtude imprescindível, já que sem ela é impossível agradá-LO.

Aproveitemos o dia de hoje para nos aproximarmos do SENHOR em confiança, abandonando tudo o que possa ser um empecilho nesta jornada. Pensemos em longo prazo. CRISTO nos oferece vida eterna. Voltemo-nos a ELE enquanto é tempo. Substituir as vontades do ‘’eu’’ pela fé é uma das decisões mais importantes que podemos tomar.

"DEUS, faz em mim a TUA vontade. Dependo de TI!"

Márcio Melânia

10 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 10 de Março de 2017



Não há nenhuma semelhança entre a oração do Salmo 26 e a oração do fariseu de Lucas 18.9-14:

"O fariseu, estando de pé, orava consigo desta maneira: Ó DEUS, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos e adúlteros; nem sou como este cobrador de impostos. ​Jejuo duas vezes por semana, e dou dízimo de tudo quanto possuo." (11 e 12).


De fato, o salmista faz até algum alarde de sua retidão: “Tenho vivido com integridade”; “Tenho confiado no SENHOR, sem vacilar”; “Continuamente sigo a tua verdade”; “Os meus pés estão firmes na retidão”. Além disso, diz que não se associa com homens falsos, não anda com hipócritas, não se assenta com os ímpios e detesta o ajuntamento dos malfeitores.


Todavia, com muita sabedoria e prudência, entremeia todos os avanços conquistados até então com duas súplicas mais do que oportunas. Na primeira, ele pede: “Sonda-me, SENHOR, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente”; na segunda, repete a velha oração: “Livra-me e tem misericórdia de mim” (Salmos 26.2, 11).


Enquanto a oração do salmista não demonstra soberba nem demasiada segurança própria, a oração do fariseu é uma auto-exaltação e justificação própria notória que dispensa qualquer favor divino. Tão pernóstica que ele voltou do templo para casa sem levar qualquer bênção dos altos céus.


Não praticam a verdade aquele que nega discretamente alguma virtude que porventura tenha e aquele que nega escandalosamente algum vício que porventura tenha.


"Meu DEUS, ajuda-me a ser como o salmista, que exalta a tua ação na minha vida e dá a Glória exclusivamente a TI. Não sou nada, SENHOR, sem TI."



Márcio Melânia

09 março 2017

Devocional para Quinta-Feira, 09 de Março de 2017



Algumas pessoas ficam muito perturbadas com a aparente distância de DEUS. Ele parece estar longe, indiferente, e ser irreal. Elas clamam como Jó: “Se tão-somente eu soubesse onde encontrá-lo!” (Jó 23.3).

Essa imagem do DEUS ausente João reduz a cacos. No início de seu Evangelho, ele escreve sobre três vindas de DEUS ao mundo em CRISTO.

Primeiramente, ELE estava vindo ao mundo. É um grande erro supor que a primeira vez que DEUS veio ao mundo foi quando nasceu nele. Não, ELE fez o mundo e nunca o deixou. ELE é “a verdadeira luz, que ilumina todos os homens” (João 1.9). Assim, muito antes de ter vindo, ELE estava vindo, dando a todos vida e luz. Desse modo, tudo o que é belo, bom e verdadeiro no mundo atribuímos a JESUS CRISTO. As pessoas podem não saber, pois ELE normalmente se preserva incógnito, mas ELE é “a luz de todos os homens” (v. 4). Nenhum ser humano está mergulhado na escuridão completa.

Em segundo lugar, ELE veio ao mundo. “Veio para o que era seu” (v. 11). Aquele que estava vindo para todas as pessoas agora veio para um povo particular. Aquele que havia vindo incógnito agora veio como uma pessoa, aberta e publicamente. A Palavra Eterna se tornara um ser humano. A tragédia é que o mundo não o reconheceu.

Em terceiro lugar, ELE ainda vem. ELE vem agora através do Espírito. E àqueles que O recebem, aos que creem em Seu NOME, ELE dá o direito de se tornarem filhos de DEUS, nascidos de DEUS (v. 12).

Embora João não mencione aqui, uma quarta vinda poderia ser acrescentada. Mais adiante, ele registra a promessa de JESUS: “Voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde EU estiver” (14.3).

Assim, eis as quatro vindas de DEUS. ELE estava vindo continuamente como a Luz e a Vida dos seres humanos. ELE veio no primeiro Natal. ELE ainda vem, esperando que o recebamos, e virá no último dia.

"SENHOR, estamos ansiosos desejando esta TUA quarta vinda. Vem logo nos buscar!"


Márcio Melânia

08 março 2017

Devocional para Quarta-Feira, 08 de Março de 2017



"Conforme a tua infinita graça
Oh! Pai, perdoa as minhas trangressões
Faz-me sentir mais uma vez a graça
E da-me a tua Paz no coração (coro)
Mais uma vez eu sinto meu pecado
Que é contra Ti, oh! Pai, oh Pai de amor
Minha alma pede a tua alegria
Renova em mim o teu amor, oh meu Senhor

Meu coração a Ti eu ofereço
Perdão, imploro, meu Senhor e Rei
Faz-me sentir mais uma vez a graça
Misericórdia assim alcançarei

Eis que em iniquidade fui formado
E em pecado me concebeu minha mãe
Mas ao Senhor que deixou consumado
Me deu a Paz, me concedeu perdão."


(Hoje, coloquei como devocional, a letra desta música baseada no Salmo 51. Abaixo, ouça-a e acompanhe).

Márcio Melânia


07 março 2017

Devocional para Terça-Feira, 07 de Março de 2017



Na oração que JESUS ensinou, há uma conexão entre o que DEUS faz e o que nós fazemos. Por exemplo, não podemos obter perdão de DEUS se não perdoamos os outros. Se recusarmos fazer nossa parte,  estaremos separados de DEUS. Isto está bem claro.


A ação de DEUS inclui nosso próximo, e devemos nos juntar a ele nisso se quisermos continuar em Seu Caminho. Estamos sempre tentando reduzir o Reino de DEUS a algo exclusivo e particular, mas ELE não nos permitirá isso.


"A princípio, SENHOR, estas palavras parecem um aviso público, mas agora vejo nelas um meio de promessa – SUAS palavras de perdão transbordam para o mundo por meio de meus atos de perdão. Obrigado por me permitires compartilhar tua grande e criativa obra do perdão. Amém."

A quem perdoarei hoje?



Márcio Melânia

06 março 2017

Devocional para Segunda-Feira, 06 de Março de 2017



Os cristãos não podemos depender de nada, a não ser de CRISTO, nosso SENHOR e DEUS. Por amor a ELE, a tudo renunciamos, declarando: “Ao invés de negar ou deixar o meu CRISTO, eu abandonarei comida e bebida, honra e posses, casa e propriedade, esposa e filho – tudo”.
A coragem de um cristão não pode ser fingida ou fraca, mas genuína e certa. Ela não pode se apoiar em algo temporário desta terra. Pelo contrário, os cristãos nos apegamos somente ao SENHOR JESUS CRISTO, que foi crucificado e morto por nós.
Assim, como promete na passagem acima, CRISTO dirá: “Porque você me reconhece, tem tal vantagem e tal conforto. A sua coragem não o iludirá, pois quem o ajuda é o Espírito da verdade”.
Toda outra coragem vem do espírito de mentiras – um falso espírito que não pode agradar a DEUS. Entretanto, tudo que os cristãos façamos ou soframos pela fé no SENHOR JESUS CRISTO é feito pela verdade. Fazemos o que é apropriado e correto. Podemos nos vangloriar verdadeira e alegremente porque o que fizemos é agradável a DEUS e aos anjos. Os cristãos podemos nos sentir tão confiantes que não precisaremos temer o Maligno ou o mundo. Não precisam ter medo de qualquer ameaça ou terror.

Permitamos, então, que isso nos estimule, pois nada na terra pode ser mais confortante durante momentos de necessidade do que um coração confiante. Enquanto o nosso coração estiver contaminado com incertezas e dúvidas, você não poderá ser corajoso. Contudo, se vivermos na verdade, podemos estar certos de que qualquer sofrimento que experimentemos não é causado pelo nosso próprio pecado. Não estamos sofrendo porque tentou obter posses, honra ou louvor para nós mesmos. A única acusação contra nós é que crmos no SENHOR JESUS CRISTO e confiamos na sua Palavra.

 "SENHOR, eis-me aqui. Que eu tenha esta confiança plena no Espírito Santo como meu Ajudador, Companheiro e Consolador, quando vier a perseguição. Estou disposto a sofrer por Ti, pela Tua Palavra. Amém."

LUTERO,  com adaptações de
Márcio Melânia

05 março 2017

Devocional para Domingo, 05 de Março de 2017



Este verso faz parte em seu contexto, do conhecido Sermão do Monte, quando JESUS fala sobre os as bem-aventuranças. O que ELE afirma é um verdadeiro absurdo, tanto para aquela época quanto para hoje. Na psicologia de JESUS, felizes são os pobres de espírito, os chorões, os famintos, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os insultados, os caluniados (Mateus 5.1-12).

Desta forma, JESUS agrediu o conceito geral e particular da fe­licidade pessoal. Como é possível serem felizes os que choram? Como é possível serem felizes os que não satisfazem os desejos da carne? Como é possível serem felizes os que levam desaforos para casa, os que não se vingam na base do olho por olho, dente por dente?

Mas JESUS não deixa por menos. Quem está equivocado não é ele, mas a cultura do pecado. O certo virou de cabeça para baixo no mo­mento da queda, lá em Adão.

JESUS está tentando mostrar que o que está de cabeça para baixo precisa ficar de cabeça para cima outra vez. O verdadeiro conceito de felicidade não é o que está em voga, mas o revolucionário, proposto por JESUS.

Rompendo com o modelo da cultura estabelecida pelo pecado, a contracultura cristã apresentada por JESUS põe-nos em xeque em nosso limitado entendimento espiritual.

"Meu PAI, ajuda-nos a viver uma vida diferente, que nos leve mais próximos de TI, em oposição aos valores e costumes deste mundo de pecados. Faz-nos compreender a Tua Palavra que é Luz para nosso caminhar. Amém."



Márcio Melânia

04 março 2017

Devocional para Sábado, 04 de Março de 2017



Todas as situações que vêm de fora não se comparam com as que estão dentro de nós.
Os problemas de fora têm pouca força sobre nós se por dentro estamos fortalecidos em DEUS. Quando no coração estamos firmes, em pé, nós temos capacidade de enfrentar os problemas, porque existe sempre uma solução. Mas quando o abismo está dentro de nós é muito mais difícil, porque ele suga todas as nossas forças. E quando este buraco está dentro de nós, só DEUS para nos ajudar.
Por isso a Palavra do SENHOR diz assim: “Do abismo profundo clamo a Ti, SENHOR." É lá do fundo da nossa alma que clamamos pelo socorro divino e dizemos a DEUS: "SENHOR, escute a minha voz, que os Teus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica...”

Quando alguém se coloca diante de DEUS, porque se sente culpada, ela é curada pelo perdão divino. Mas quando uma pessoa não é capaz de levar diante de DEUS as culpas que sente, essas culpas vão se acumulando dentro do coração dela e se transformam em abismo, em complexos de culpa, arrastando-as para doenças psicológicas e também físicas.

Se o SENHOR não nos salvar nem nos perdoar, quem poderá ir adiante? Por isso, a Palavra de DEUS nos diz: “Mais em Ti, SENHOR, se encontra o perdão para seres venerados com temor. Minha alma espera na Sua Palavra”. (Salmos 130.4,5). Nós esperamos no Senhor, porque o nosso DEUS é Pai. Quando nos arrependemos, ELE não leva em conta os nossos pecados. ELE é um DEUS de misericórdia que não vê a hora de nos livrar daquilo que nos oprime.

"Meu PAI, estou diante de TI suplicando por perdão. Sou grato por Tua Palavra que me leva direto a Ti. Amém."

Márcio Melânia

03 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 03 de Março de 2017



Paulo fez quatro destas afirmações -“Fiel é esta palavra”. A primeira ocorre em 1 Timóteo 1.15: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que CRISTO JESUS veio ao mundo para salvar os pecadores”. A segunda ocorre em 1 Timóteo 4.8,9: “A piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação”. A terceira ocorre em 2 Timóteo 2.11. A quarta afirmação se encontra em Tito 3.8: “Fiel é esta palavra … para que os que têm crido em DEUS sejam solícitos na prática de boas obras”. Podemos estabelecer uma conexão entre estas afirmações de fidelidade. A primeira estabelece a graça gratuita de DEUS como o fundamento de nossa eterna salvação, ao mostrar-nos a missão do Grande Redentor.

A segunda revela os dois tipos de bênçãos que obtemos por meio desta salvação – as bênçãos temporais e as eternas. A terceira afirmação nos mostra um dos deveres aos quais, como povo escolhido, somos chamados. Somos ordenados a sofrer por CRISTO, com a promessa de que, “se sofremos, também com ele reinaremos”. A quarta afirmação nos revela a forma ativa do serviço cristão, ordenando a praticarmos com diligência boas obras. Assim temos a raiz da salvação na graça gratuita; depois, os privilégios desta salvação na vida que agora é, e naquela por vir; e também temos os dois grandes ramos do sofrer com CRISTO e servir com CRISTO, carregados com frutos do Espírito.

Entesouremos estas afirmações. Permitamos que se tornem as diretrizes de nossa vida, nosso consolo e nossa instrução. O apóstolo dos gentios comprovou que elas eram fiéis, e continuam sendo. Nenhuma palavra deixará de se cumprir. Todas elas são dignas de aceitação. Devemos aceitá-las agora e provar sua fidelidade. Que estas quatro afirmativas sejam gravadas nos quatro cantos de nossa casa.

Por CHARLES SPURGEON

"SENHOR, que sejamos despertados pela Tua Palavra que é Fiel. Vem em nosso socorro com Tua fidelidade neste dia. Amém."

Adaptado por
Márcio Melânia

02 março 2017

Devocional para Quinta-Feira, 02 de Março de 2017



O Salmo 46 é um Salmo de gratidão. Ele é um hino de louvor cantado pelo povo de Israel por causa dos feitos maravilhosos de Deus, pela proteção recebida diante de todos os males. Leia, de novo, o verso acima citado: "DEUS é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição."


O Salmo 46 também é um hino de confissão de fé do povo israelita. Eles confessam a fé em DEUS que prevalece diante das forças da natureza, confessam o DEUS que os preservou diante dos outros povos que os atacaram, eles confessam a fé em DEUS que acabará com as guerras para fundar um reino de paz.


O salmista diz inclusive que se até o mundo acabasse, "não temeremos!" Até frente a uma destruição total, expressou uma grande confiança na capacidade de DEUS para salvá-lo. Parece impossível enfrentar-se o fim do mundo sem temor, mas a Bíblia é clara: DEUS é nosso refúgio até frente à destruição total. Não é um simples refúgio temporário, é nosso refúgio eterno e pode nos fortalecer em toda circunstância.



"Meu DEUS, creio em TI! Confesso que muitas vezes não tenho TE buscado como meu refúgio e segurança. Mas novamente venho a TI, para me colocar debaixo da sombra poderosa de TUA mão. Sê comigo, meu SENHOR!"


Márcio Melânia

01 março 2017

Devocional para Quarta-Feira, 01 de Março de 2017



Não há como negar que, por JESUS o autor desta oração, ela é, incontestavelmente, a maior e melhor oração que existe.
Se O MESTRE bom e fiel tivesse conhecimento de uma oração melhor, certamente ele a teria nos ensinado. Isso não significa que uma oração que não use exatamente essas palavras seja sem valor. Pois, antes do nascimento de JESUS, muitos que nem sequer haviam ouvido essas palavras também as oraram. Mas nós devemos ter cuidado com as orações que não comunicam o mesmo sentido básico dessa oração. Os Salmos são boas orações e expressam as mesmas ideias da oração do PAI-NOSSO, só não as expressam tão claramente.

Assim, é um erro preferir outras orações a essa. Esteja atento principalmente àquelas orações escritas com títulos decorados em tinta vermelha, as quais trazem a esperança de que DEUS nos dê saúde e longa vida, posses e honra, indulgências para nos livrar da punição e assim por diante. Por meio dessas orações, procuramos as nossas vontades e a nossa honra mais do que a vontade de DEUS e a Sua honra.
Muitas pessoas têm começado a considerar mais essas outras orações do que a oração do PAI-NOSSO. Não é que eu desconsidere completamente essas orações, é que as pessoas colocam confiança demais nelas. Consequentemente, a verdadeira oração do PAI-NOSSO, que é íntima e espiritual, é menosprezada. Todo o perdão, todas as bênçãos, tudo o que é útil e que as pessoas necessitam para os seus corpos e almas na terra e no céu transbordam dessa oração.

É melhor você orar a oração do PAI-NOSSO – orando de todo o seu coração, realmente refletindo nas suas palavras e deixando que ela transforme a sua vida para melhor – que recitar todas as outras orações juntas.

"SENHOR, muito grato por ter nos ensinado a orar, exaltando O Teu Santo NOME e dando a Honra e a Glória somente a TI. Santifica-nos pela Tua Palavra que habita em nós. Amém"

Lutero,
​com adaptações de 
Márcio Melânia