10 março 2017

Devocional para Sexta-Feira, 10 de Março de 2017



Não há nenhuma semelhança entre a oração do Salmo 26 e a oração do fariseu de Lucas 18.9-14:

"O fariseu, estando de pé, orava consigo desta maneira: Ó DEUS, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos e adúlteros; nem sou como este cobrador de impostos. ​Jejuo duas vezes por semana, e dou dízimo de tudo quanto possuo." (11 e 12).


De fato, o salmista faz até algum alarde de sua retidão: “Tenho vivido com integridade”; “Tenho confiado no SENHOR, sem vacilar”; “Continuamente sigo a tua verdade”; “Os meus pés estão firmes na retidão”. Além disso, diz que não se associa com homens falsos, não anda com hipócritas, não se assenta com os ímpios e detesta o ajuntamento dos malfeitores.


Todavia, com muita sabedoria e prudência, entremeia todos os avanços conquistados até então com duas súplicas mais do que oportunas. Na primeira, ele pede: “Sonda-me, SENHOR, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente”; na segunda, repete a velha oração: “Livra-me e tem misericórdia de mim” (Salmos 26.2, 11).


Enquanto a oração do salmista não demonstra soberba nem demasiada segurança própria, a oração do fariseu é uma auto-exaltação e justificação própria notória que dispensa qualquer favor divino. Tão pernóstica que ele voltou do templo para casa sem levar qualquer bênção dos altos céus.


Não praticam a verdade aquele que nega discretamente alguma virtude que porventura tenha e aquele que nega escandalosamente algum vício que porventura tenha.


"Meu DEUS, ajuda-me a ser como o salmista, que exalta a tua ação na minha vida e dá a Glória exclusivamente a TI. Não sou nada, SENHOR, sem TI."



Márcio Melânia

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