Amor e ódio são exclusivos: ou se ama ou se odeia. Mas, em determinadas ocasiões, amor e ódio formam uma dupla virtuosa.
O salmista faz um elogio ao personagem central do Salmo 45: Ele ama a justiça e odeia a iniquidade. Quem ama a justiça tem a obrigação de odiar a iniquidade. Quem odeia a iniquidade se apega com amor à justiça. É sempre nesse caso que amor e ódio podem andar de mãos dadas. O contrário seria contraditório.
Quem é o personagem central do Salmo 45?
É o Noivo real que está se casando com a Noiva real, o príncipe que se encantou com a beleza da princesa.
Esse homem é exaltado sobremaneira e DELE se diz: “Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso DEUS, o teu DEUS, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria” (v. 7).
Por causa da abundância de entusiasmo por esse noivo, descobre-se que por trás dele está aquele noivo da parábola das dez virgens em Mateus 25.1-13, o Noivo que chegou para o casamento em dia e hora que ninguém sabia, o Noivo que “amou a Igreja e entregou-se por ela para santificá-la e para apresentá-la a si mesmo como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga, mas santa e inculpável” (Efésios 5.25,26). Este Noivo é JESUS!
Há duas coisas que JESUS sempre fez com perfeição: amar a justiça e odiar a iniquidade!
"SENHOR! Como Igreja que somos, aguardamos ansiosamente a Tua vinda para nos buscar, odiando a iniquidade e amando a Justiça. MARANATA!"
Márcio Melânia
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