SE “OS ANOS DE NOSSA VIDA CHEGAM a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor” (Salmos 90.10), então a metade dos nossos dias oscila entre os 35 e os 40 anos. Por que morrer a essa altura da vida, antes de ver os filhos dos filhos, antes de completar o que foi começado, antes de colher os frutos das árvores plantadas, antes de parar de comer o pão do suor do rosto, antes de tirar férias mais prolongadas?
Diante dessa injustiça, diante dessa surpresa, diante dessa ameaça — o salmista não fica bravo, não diz impropérios, não perde a fé, não rompe com o SENHOR da vida. Apenas suplica humildemente: “Ó meu DEUS, não me leves no meio dos meus dias” (almosl 102.24).
Aqui está o direito da súplica. Ele existe. Foi outorgado por DEUS. Não apenas a uma e outra pessoa, mas a todos: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta” (Mateus 7.7).
O rei Ezequias se valeu desse direito quando adoeceu gravemente e soube que a doença o levaria à morte. DEUS ouviu a sua oração, viu as suas lágrimas e lhe deu graciosamente mais 15 anos de vida (2 Reis 20.1-11).
Não temos o direito de exigir, de impor a nossa vontade, de esbravejar. Temos apenas o direito de súplica. O direito de resposta pertence a DEUS. Ele disse “sim” a Ezequias e disse “não” a Davi, quando este pediu muito mais do que a metade de uma vida para o filho recém-nascido (2Samuel 12.15-23).
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"Peco-Te SENHOR, que como o salmista, ouça a minha oração, permita-me ver os filhos de meus filhos, antes que 'se rompa o fio de prata'. Assim seja, no nome de JESUS."
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Márcio Melânia
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