Não há nada pior do que perder a coragem. É a coragem que me faz viver, pois a vida como ela é não vale a pena. É a coragem que me faz andar, pois o caminho a ser percorrido está cheio de buracos e bagulhos. É a coragem que me faz crer, pois “a Fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 11.1). É a coragem que me faz amar, pois o amor foi substituído pelo ódio. É a coragem que me faz me sacrificar por alguma causa, pois meu apego à vida, à comodidade e aos bens é entranhado.
Sem coragem não me aproximo de DEUS, não professo minha fé em JESUS, não perdoo o irmão que pecou contra mim, não contribuo para a causa do Evangelho, não saio de Jerusalém, não renuncio aos desejos da carne, não faço promessas e não cumpro votos.
A falta de coragem é paralisante. Daí o registro histórico do salmista a respeito dos povos que guerreavam contra Israel: “Todos eles perderam a coragem” (Salmos 18.45). Porque perderam a coragem, saíram, tremendo, de suas fortalezas, fugiram, sumiram, aceitaram o fracasso, a derrota. O mesmo aconteceria, na profecia de Jeremias, ao próprio povo de Deus, por ocasião da invasão da Babilônia: “Naquele dia, o rei e os seus oficiais perderão a coragem, os sacerdotes ficarão horrorizados e os profetas, perplexos” (Jeremias 4.9).
Em meio ao grande tumulto que a sua presença e palavra despertaram em Jerusalém, depois de sua terceira viagem missionária, e em meio ao clamor da multidão que queria a sua morte, Paulo ouviu a voz do SENHOR, que lhe dizia: “Coragem! Assim como você testemunhou a Meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma” (Atos 23.11). DEUS não tirou o apóstolo da prisão, mas alimentou a sua coragem!
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"Cura-me ABA, aumenta a minha coragem. Amém!"
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Márcio Melânia
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