No final do conhecido sermão do monte, JESUS apresenta um desafio de escolha radical entre obediência e desobediência. Não que podemos, é claro, sermos salvos por meio de nossa obediência, mas que, se verdadeiramente somos salvos, mostremos isso através dela.
1) JESUS nos adverte do perigo de uma confissão meramente verbal (v. 21-23). Ao mesmo tempo aprendemos que uma confissão expressa verbalmente é essencial; “Jesus é Senhor” é o primeiro, mais curto e mais simples de todos os credos. Contudo, se isso não for acompanhado de uma submissão pessoal ao senhorio de JESUS, é inútil.
2) JESUS nos adverte do perigo de um conhecimento meramente intelectual. Enquanto o contraste nos versículos 21 a 23 era entre falar e fazer, o contraste agora é entre ouvir e fazer (v. 24-27). Para apresentar isto, JESUS conta a sua famosa parábola dos dois construtores.
Da mesma forma que os dois construtores, que fizeram suas construções em bases diferentes, apesar de construções semelhantes, os cristãos praticantes (tanto genuínos quanto espúrios) têm a mesma aparência. Ambos demonstram estar edificando vidas cristãs. Ambos ouvem as palavras de CRISTO. Vão à igreja, leem a Bíblia e escutam sermões. As profundezas de seus alicerces, no entanto, estão ocultas à vista. Somente a tempestade da adversidade nesta vida e a tempestade do juízo no último dia revelarão quem somos.
O sermão do monte é concluído com uma nota solene apresentando a escolha radical: Só há dois caminhos (o estreito e o largo) e somente duas fundações (a rocha e a areia). Em que estrada estamos viajando? Sobre qual alicerce estamos construindo?
Oremos assim: "SENHOR DEUS, por meio de JESUS, ajude-me a não ser somente um ouvinte da TUA Palavra, mas também praticá-la. Amém!"
Márcio Melânia
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