Devocional para 28 de novembro de 2025

 

Nós já estivemos dos dois lados: sendo julgados sem que a pessoa soubesse de toda a história e, em outros momentos, apontando o dedo com rapidez. Lembramos daquela conversa de corredor em que alguém caiu em pecado e, em poucos minutos, já havia diagnóstico, sentença e até “explicação” para tudo. JESUS, falando a discípulos e a uma multidão cheia de gente religiosa, mexe justamente nesse lugar: o coração que se coloca no tribunal como se fosse dono da última palavra.
ELE não está dizendo que devemos chamar o mal de bem, nem fechar os olhos para o pecado. O próprio contexto mostra que ELE fala de um povo que, muitas vezes, era duro com os outros e cego com a própria miséria. A medida que usamos revela muito sobre como enxergamos a nós mesmos diante de DEUS. Quando esquecemos que somos devedores perdoados, viramos cobradores implacáveis dos erros alheios.
Na prática, isso aparece quando reduzimos pessoas a um erro, quando repetimos histórias sem amor, quando exigimos dos outros uma perfeição que nem nós temos. Em vez disso, somos chamados a discernir o pecado, sim, mas com um coração que se lembra da graça que recebeu. Em vez de empurrar para longe, buscamos restaurar, orar, caminhar junto. A mesma misericórdia que nos alcançou é a que devemos espelhar.

"SENHOR, livra-me de um coração crítico e duro; que eu trate os outros com a mesma graça que recebi de TI. Amém."

Márcio Melânia

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