Devocional para 24 de dezembro de 2025

 

Naquela conversa noturna, longe dos holofotes, aprendemos algo desconcertante: DEUS não começou exigindo nada; ELE começou amando. E amando de um jeito ativo, caro, concreto. Na véspera de Natal, quando a casa já cheira a comida e o coração corre atrás de listas e prazos, a gente precisa lembrar disso: o centro não é o que entregamos, mas o que já foi entregue.
Pensa numa cena comum, nada romântica: pai e mãe simples, tentando fazer caber o presente do filho num orçamento apertado. Não é extravagância, é sacrifício. Não é impulso, é decisão. É mais ou menos aí que a ficha cai pra nós. O amor de DEUS não foi discurso bonito, foi custo real. E esse amor não ficou no berço; ele seguiu até a cruz. É isso que dá peso ao Natal.
Então, como isso muda nossa semana? Muda tudo. Se fomos alcançados por um amor que nos tirou da escuridão para a vida, não dá pra viver no automático. A gente aprende a amar gente difícil, a perdoar sem aplauso, a obedecer mesmo quando dói. Não para pagar a conta, porque ela já foi paga, mas porque agora pertencemos. Natal, no fim das contas, é DEUS nos encontrando onde estávamos e nos chamando pra viver diferente.

"SENHOR, recebe meu coração com gratidão e ensina-me a viver à altura do TEU amor. Amém."

Márcio Melânia

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