06 janeiro 2017
Devocional para Sexta-Feira, 06 de Janeiro de 2017
Todo cristão sincero nos identificamos com Pedro em seu fracasso.
Um pouco antes Jesus tinha avisado: “‘Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos’. Mas ele respondeu: ‘Estou pronto para ir contigo para a prisão e para a morte’”. (Lucas 22.31-33). Satanás queria peneirar todos eles como trigo, mas Simão Pedro corria maior risco. Sua fraqueza estava na confiança própria.
A autoconfiança é vista na carreira profissional como vantagem competitiva, e pode até ser quando o contrário disso é o desânimo, a falta de coragem e sentimento de auto-piedade. Possuímos um recurso muito mais seguro e eficaz que a autoconfiança: a confiança que vem do alto.
Podemos até ‘confiar no meu taco’, como costumamos dizer, por nosso empenho em treinar para uma competição, estudar para uma prova ou nos capacitar para um emprego. Como cristãos sabemos que precisamos de outro tipo de confiança para não irmos sozinhos à luta.
Muitos confundem ‘confiar em Deus’ com uma atitude de comodismo, de deixar ‘ao Deus dará’ ou esperar que as coisas caiam do céu. A Bíblia mostra que não é bem assim. “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que dá a vitória” (Provérbios 21:31).
É responsabilidade humana o preparar-se, o planejamento, mas a vitória é divina.
Repare que é o Senhor o construtor, mas alguém assenta os tijolos. É o Senhor quem vigia a cidade, mas existe uma sentinela montando guarda. (Salmos 127.1).
Confiar em si mesmo foi a ruína de Pedro. De nada adiantaria Pedro culpar outros ou tentar se defender. Ele havia sido peneirado como trigo e falhara, mas mesmo assim continuava trigo, não joio.
“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios 28.13). Pedro “saindo dali chorou amargamente” (Lucas 22.61-62). Ele não apenas chorou, mas saiu dali, abandonando a companhia dos inimigos do Senhor e a falsa sensação de conforto daquela fogueira.
Oremos, pedindo perdão por nosso excesso de autoconfiança, depositando NELE nossa fé.
Márcio Melânia
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