Uma pessoa que não tenha nascido em determinado lugar é obrigado a conviver com hábitos culturais diferentes, comidas diferentes, vestes diferentes, língua diferente, credo diferente, culto diferente, pessoas diferentes.
Às vezes por pouco tempo, outras vezes a vida inteira. No caso do salmista foi por muito tempo, conforme ele desabafou no verso acima.
O que eu gostaria de aproveitar este verso para relembrar a todos os meus amigos cristãos que à rigor somos todos “estrangeiros e peregrinos no mundo” (1 Pedro 2.11), porque de fato “a nossa cidadania está nos céus” (Filipenses 3.20), pois aqui nesta terra “não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (Hebreus 13.14). É por isto, que a cada dia cresce a angústia de viver entre os que não querem a Paz. Essa situação produz desgaste, sofrimento, angústia, e muita tentação.
Todos os heróis da fé reconheceram que eram estrangeiros e peregrinos na terra e não se agarraram a ela. Ao contrário, tinham uma ideia fixa na Pátria Celestial, considerando-a uma Pátria melhor. Eram forasteiros em marcha, movidos pela fé. Entre eles estavam Abel, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Raabe, Davi e muitos outros (Hebreus 11.13-16).
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"ABA, Pai de infinita bondade e misericórdia, que saudade me bateu em relembrar que não sou deste mundo! Sou forasteiro e peregrino. Estou de passagem. Rogo-Te que me ajudes a continuar nesta árdua caminhada e que não me encante com os que não querem a Paz! Amém!"
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Márcio Melânia
