Renato Vargens
Em 31 de outubro de 1517, o monge alemão, Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg, as suas 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante.
Quase quinhentos anos depois, a igreja dita evangélica, experimenta em seus arraiais as mais estranhas doutrinas, o que com absoluta certeza faria com que o reformador alemão ficasse de rosto ruborizado.
Igrejas como a Universal do Reino de Deus, nos últimos anos tem propalado heresias das mais estapafúrdias, comercializando em seus cultos, objetos mágicos, utensílios ungidos, dentre outras coisas mais, como podemos ver no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=Tri2z4gFfzQ&mode=related&search
Como já havia falado no meu artigo “Fala Sério, era só o que faltava”, não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não suporto mais as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, nem tampouco o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hieraquirzação do reino, onde apostolos, paiostolos, principes e reis têm oprimido substancialmente o povo do Senhor.
Prezado leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.
Como diz José Barbosa Junior, em seu artigo, “95 Teses para a Igreja de Hoje”, “o lema Eclésia reformata, semper reformanda, deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!”
Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide e Soli Deo Gloria.
Renato Vargens
http://renatovargens.blogspot.com/
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