Não há como fugir, a morte é inexorável, mesmo assim ninguém abre mão da vida. Nem na doença terminal, nem na idade avançada, nem quando a morte fica bem perto e mostra a sua cara.
Mesmo para os que perderam a esperança e que no momento desejam passar deste mundo para o outro, por causa das perdas, por causa da dor e do sofrimento, costumam pensar muito sobre a ideia na última hora. Agarramo-nos à vida desde o útero. Temos o chamado instinto de conservação.
Como é fantástico este Salmo 119! O salmista não é exceção. Ele também não tem pressa de morrer. Ele quer distância da morte. Percebe-se essa paixão pela vida em suas orações. Só no Salmo 119, ele faz seis vezes a mesma súplica: “Preserva a minha vida” (vv. 25, 40, 88, 107, 154, 156).
O salmista coloca-se sempre aos cuidados de DEUS para continuar vivo: “Sustenta-me […] e eu viverei” (v. 116); “Faze-me viver, SENHOR” (v. 149); “Dá-me vida, SENHOR” (v. 159). Numa dessa súplicas bem definidas, ele acrescenta o desejo que abriga no coração: “Permite-me viver para que eu TE louve” (v. 175).
A morte não é só o “último inimigo a ser destruído” (1 Coríntios 15.26). Ela é também o último desejo que alguém pode ter na vida. A morte é sinistra porque rompe “o cordão de prata” (Eclesiastes 12.6) e porque é “o salário do pecado” (Romanos 6.23). Todo mundo quer ver bem longe esse monstro, cujo lábio inferior pousa sobre a terra e o superior, sobre o céu. Até ser engolida pela vitória de JESUS (1 Coríntios 15.54), é a morte que vai engolir o ser humano, um por um.
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"ABA, a Vitória já venceu a morte, por meio de JESUS, TEU Filho, e eu tenho me agarrado em TUAS promessas. Dê-me forças para prosseguir no TEU Caminho. Amém."
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Márcio Melânia