17 janeiro 2018

Devocional para Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2018



Poucas pessoas se atrevem a dedicar tempo ao estudo do último livro da Bíblia, o Apocalipse. Mas, em seu capítulo 22, uma das características impressionantes é que ele é pontuado três vezes pelo brado de JESUS: “Eis que venho em breve” (v. 7, 12 e 20).

Como devemos interpretar essa afirmação?

Primeiro, JESUS mesmo afirmou que não sabia o dia de seu retorno (Marcos 13.32); somente o PAI sabia. Portanto, é improvável que agora ELE estivesse se pronunciando sobre aquilo que ELE afirmara não saber. ELE não era ignorante acerca de Sua própria ignorância.

Segundo, JESUS e os apóstolos conclamaram seus seguidores em outros lugares a casar e ter filhos, a ganhar seu sustento e a levar o Evangelho aos confins da terra. Essas instruções não são compatíveis com a crença em uma parúsia iminente.

Terceiro, JESUS predisse a destruição de Jerusalém dentro do período de vida de seus contemporâneos, e às vezes é difícil discernir se ELE estava se referindo à destruição da cidade ou ao fim dos tempos.

Quarto, o Apocalipse é um gênero particular, com suas próprias convenções literárias. Por exemplo, ele expressa aquilo que acontecerá repentinamente em termos daquilo que acontecerá em breve. Era assim também nas profecias do Antigo Testamento.


Então, como entender o advérbio breve? É preciso lembrar que, com os grandes eventos do nascimento, morte, ressurreição e exaltação de CRISTO, se inaugurou um novo tempo e no calendário escatológico de DEUS não há nada antes da parúsia. A parúsia é o próximo evento na agenda. Charles Cranfield escreveu que foi e ainda é válido afirmar “que a parúsia está prestes a acontecer”. Assim, os discípulos cristãos são caracterizados pela Fé, pela Esperança e pelo Amor. A Fé significa aguardar o já da conquista de CRISTO. A Esperança diz respeito à espera pelo ainda não da salvação. E o Amor marca a nossa vida agora, nesse ínterim.

Logo, breve pode ser cronologicamente inexato, mas é teologicamente correto.

Estamos vivendo um tempo no mundo atual que este breve parece bem próximo. Maranata!


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Baseado em escritos de John Stott


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"ABA, Meu Senhor, obrigado pela Fé, Esperança e Amor derramada em nossos corações. Aguardamos ansiosamente pelo Teu retorno para nos buscar. Maranata! Ora vem SENHOR JESUS!"


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Márcio Melânia

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