23 junho 2023

Devocional para 23 de junho de 2023

 

O salmista está em profunda angústia e talvez à beira de uma depressão. Ele teme o pior e se pergunta: “Será que o SENHOR nos abandonou para sempre? Nunca mais teremos a Sua graça? O Seu amor se acabou de vez? A Sua promessa falhou? DEUS se esqueceu de ter piedade? Ele reteve a Sua compaixão por causa da Sua ira?” Ele perdeu a esperança: “O meu sofrimento é que a mão direita do Altíssimo não me socorre mais” (Salmos 77.7-10).
Ele chegou ao limite da crise. Não aguenta mais e se tornou mais que um pessimista. Ele está desesperado. Ele precisa ver novamente que o braço do SENHOR “não está encolhido, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir” (Isaías 59.1).
DEUS permitiu que o salmista fizesse perguntas. Agora é DEUS quem quer fazer apenas duas perguntas a ele: “Quando eu vim, […] porventura era curto o meu braço, para que não pudesse remir? ou não havia força em mim para livrar?” (Isaías 50.2).
No meio do salmo 77, o poeta recobra o ânimo e muda as perguntas anteriores por uma nova: “Quem é tão grande como o nosso DEUS?” (v. 13). Mais à frente, em outro Salmo ele declara a sua fé dizendo 26 vezes seguidas que “a sua misericórdia dura para sempre” (Salmos 136).

"SENHOR, TU és o meu DEUS e o meu SENHOR, e não há ninguém como TU! Só em TI eu confio, só a TI eu clamarei. Manifesta em mim o TEU Amor que nunca se acaba."

Márcio Melânia

Se você foi abençoado, passe adiante.

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